Esse blog é meu, mas também é do universo. Você pode ficar à vontade, não precisa concordar com tudo, só respeite para ser respeitado.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Mensagem Urgente
(essa não é uma mensagem que eu copiei em algum site de cartões gratuitos, eu escrevi pensando em vcs, então gastem 1 ou 2 ou 3 ou 4 minutinhos da vida d vcs pra ler tá)
Um ano se passou e aqui estou eu, lembrando de vcs, um por um e escrevendo algo que vem lá do fundo da minha alma.
Esse ano, muita coisa aconteceu, muita coisa boa, algumas nem tanto, mas, nossa, que ano doido.
Quero pedir desculpas e perdão aos amigos que eu não dei sequer 1 abraço esse ano. A gente perde tempo com tanta coisa inútil e esquece de tirar um tempo para o mundo real, para aquelas pessoas que são importantes pra gente.
O tempo passa, a gente vai ficando mais velho e mais preguiçoso, muitas vezes. Gente, me perdoem as vezes que eu fui relapsa e por que não dizer, displicente com a nossa amizade, nossa parceria.
Queria poder estar mais perto de todos vcs, ter mais contato, ir no aniversário de vcs, no churrasquinho do domingo ao meio dia, enfim, aproveitar o tempo que se tem pra dar atenção e carinho à vcs.
Eu agradeço, de coração, mais uma vez à Deus, por ter colocado todos vcs no meu caminho. Com muitos de vcs eu vivo aprendendo e gosto disso, aprendo a precisar de vcs e a estar à disposição quando vcs precisarem.
Muito obrigada aos amigos que me ajudaram na época que engravidei e depois tive a gravidez interrompida: pessoas como a Pathi Prigol de Caxias que ficou do meu lado no hospital, enquanto o Cauê e os guris se quebravam lá no palco do Bukus. O pessoal do bar que foi extremamente atencioso e solidário comigo pessoal e profissionalmente, naquela situação.
Agradeço muito à minha parceira amada Marisa Rotenberg, o que essa guria fez por mim não tem preço é coisa de irmã mesmo. MEU PROJETO TÁ APROVADO, GRAÇAS AO TALENTO E À BOA VONTADE DESSA PESSOA ILUMINADA.
Agradeço muito à minha irmã Pity, por estar sempre do meu lado nas boas e nas ruins, e os meus sobrinhos também que são a luz dos meus olhos.
Meus pais que mesmo de longe, são sempre o esteio da minha existência (inda bem que existe o messenger).
Eu não gosto de agradecer assim nomeando as pessoas, sempre acabo esquecendo alguém, mas me perdoem se eu esqueço, sou humana, erro.
Eu penso muito nos amigos, muito mesmo. Sofro de falta deles. Adoro estar com eles. Inês, obrigada sempre (vc já é or-concour). Johnny, Negão, Pedrinho, obrigada por nos aturar, amamos vcs e não sei o que faria sem vcs!
Cacau e Gilson, Angélica e Marlon, Fabiano e Pity, Cássio e Carlinha, Rúbia e Loni, Kalcinha e Formigos, Tchembo, Wigger, Sessé, Ana Kruger e André, Luizinha, Jáder, Alvinho Luthi, Adriano Trindade, João Antônio e Julinho Furst, povo da família Factory Beer, Elis e Sandra, Ana e Paty Affonso, Júlia Guerra, Clara e Elisete do Banrisul, Léa Potrick, Jorge e Carmem, Bianca, Silvia, Lalá e Zani, DANIEL DE MORAES RIBEIRO (melhor amigo, irmão, fã, administrador do frigobar), Émerson Ribeiro, galera da Jinga, Tecnológica, Batuque, Bossa, Via Brasil, Rec Play, Radioativa, Loop, Soundrecords, Flórida, Gogó, Vox, Lado B, Calique e Elaine Geisler, Renata Beck, Jahmai, Lori Guimarães, Prontocão, Bangalô, Dhomba, Mauro e Beti do RJ, Maria e Zé Mello de Floripa, Sidão e Paula (dindos amados)
Bom meus queridos, que o Natal traga renovação e toda a energia positiva do mundo, luz que vem de Deus, força, ânimo, esperança, saúde, cuidado, justiça, trabalho, amor e muito amor mesmo, que venha de todos os lados, até do lado da sogra, ou da ex, ou do chefe durão, ou do colega mala, enfim, que o amor abrace todos vcs, por mim. Que vcs tenham mil motivos pra chorar de felicidade, mil motivos pra rir dos problemas.
Feliz 2008, que Deus me mande o meu neném e daí eu vou ser bem mais feliz pra fazer o mundo feliz também. E vcs, orem por mim, ok!!! TENHAM FÉ NO CRISTO, ELE É FIEL!!!
Ah, e ajudem a cuidar do nosso mundo: reciclem, preservem, plantem árvores, racionem a água, pense nos nossos filhos e netos,
NÃO TROQUEM DE PRATO PRA SERVIR NOVAMENTE NO BUFFET (QUE FRESCURA ISSO) QUANTO MENOS DETERGENTE FOR USADO PRA LAVAR OS PRATOS, MELHOR PRO MEIO AMBIENTE, POXA!
OUÇAM MÚSICA, MÚSICA BOA, ALIMENTEM A ALMA, LEIAM A BÍBLIA OU ALGUM LIVRO QUE FALE DE AMOR E FRATERNIDADE. ESQUEÇAM A CIÊNCIA E OLHEM NOS OLHOS DAS PESSOAS, ISSO É O QUE REALMENTE IMPORTA: CUMPRIMENTEM O GARI, O PORTEIRO DO PRÉDIO, A CAMAREIRA DO HOTEL, O SEGURANÇA DO BAR, O GARÇOM, COM O MESMO SORRISO QUE VC CUMPRIMENTARIA A JESUS, VALE A PENA (O DIA QUE VC ENCONTRÁ-LO, TENHO CERTEZA QUE ELE VAI TE RETRIBUIR O SORRISO. E PAREM DE RECLAMAR DE TUDO. USEM FILTRO SOLAR E FAÇAM EXERCÍCIOS (isso eu to me devendo), FAÇAM AMOR, USEM CAMISINHA, DOE SANGUE, FAÇA UM RAFTING, SUBA NUMA ÁRVORE (faz tempo hein), ROLE NO CHÃO COM SEU CACHORRO, COM SEUS FILHOS, COM SEU MARIDO OU MULHER, BEIJE A TESTA DOS SEUS PAIS, DIGA OI PRO SEU VIZINHO, CUMPRIMENTE AS PESSOAS DO ELEVADOR, PEÇA PERDÃO A QUEM VC MAGOOU. A VIDA É SÓ UMA NÃO TEM REPETECO!
EU SOU GRATA À DEUS POR TER UMA FAMÍLIA MARAVILHOSA, POR TER TRABALHO, SAÚDE, POR TER AMIGOS QUE MUITAS VEZES PARECEM ANJOS, MAS NA VERDADE SÃO HUMANOS , E ÀS VEZES PISAM NA BOLA TAMBÉM. SOU GRATA POR TER ESPERANÇA E FÉ NO NOSSO PAÍS, NO NOSSO ESTADO E NA NOSSA CIDADE, GRATA POR TER ENCONTRADO MOTIVOS PRA CONTINUAR CAMINHANDO, MESMO COM TODAS AS ADVERSIDADES QUE EU PASSEI EM 2007. SOU MUITO GRATA À DEUS E AOS MEUS PAIS POR ME DAREM ESSE ESPÍRITO PERSEVERANTE.
VALEU PESSOAL, OBRIGADA POR TEREM LIDO, OBRIGADA POR SEREM MEUS AMIGOS, MEUS COLEGAS, MEUS PARCEIROS...SAIBAM QUE SEMPRE DESEJO TUDO DE BOM PARA VCS, SEMPRE!
Grande abraço e muita música em 2008, contem comigo, sempre!
Midian Almeida
Cantora/locutora
Banda Splash
domingo, 25 de novembro de 2007
Trabalho, trabalho, trabalho
Que trabalheira...quando a gente pensa que terminou, aparece mais e mais coisas pra fazer...
Deus, me conserve o entusiamo e a fé!
vamo nessa que é a gente pela gente!!!e Deus por todos!
sábado, 3 de novembro de 2007
Aí povo em breve, meu cd na área
Meu projeto da Lei Rouanet foi aprovado sem alterações e em breve eu estarei definitivamente gravando esse tão esperado e sonhado disco, se Deus permitir.
O projeto é para produção e gravação do meu primeiro Cd, mais um show de pré-lançamento em São Leopoldo e o show de lançamento em Porto Alegre.
Agora é correr atrás da captação do patrocínio ou doação, torcer pra que alguma empresa ou pessoa física se interesse em investir na cultura.
Bom, se vcs estiverem interessados em doar o dinheiro do seu imposto de renda para esse projeto, entrem em contato comigo por favor. Ou se souberem de alguém que possa me dar uma força, também!
Agradeço à Deus, também à minha grande parceira Marisa Rotenberg que fez o projeto pra mim, ao Cauê e ao Cássio (co e produtor do disco, respectivamente) e à todos que estavam orando por mim.
Valeu, continuem na torcida!
beijokas
sábado, 13 de outubro de 2007
Amo essa pessoa
Como é bom amar.
Eu sou feliz porque amo.
Gosto de amar.
Me preocupo, quero estar junto e quero cuidar.
Sempre.
Incondicionalmente, doa a quem doer.
Você chegou tão de surpresa pra todos nós, mas se tornou a coisa mais importante nas nossas vidas. Há 15 anos atrás eu era uma menina, exatamente como tu és agora.
Mas lembro bem como você mudou as nossas vidas pra melhor. Encheu de alegria a nossa casa, minhas manhãs contigo me acordando e pulando em cima de mim.
Me chamando pra brincar, cantando as tuas musiquinhas e embalando-se naquela vaquinha branca de madeira.
Contando as tuas histórinhas mirabolantes que inventavas na tua cabecinha.
Era tão bom. Quando eu te colocava no meu colinho e te acariciava até vc dormir. Isso é a lembrança mais doce que eu tenho de toda a minha vida, sabia? Juro.
Queria ter sido sua mãe, de verdade. Eu me sinto meio mãe tua.
Não queria que tu saísse de perto de mim nunca.
Vou te fazer um pedido: não vai! Fica aqui com a tua Nanã.
Eu cuido de ti e tu cuida de mim. Quero estar por perto nos teus momentos, quero te proteger, e te aconselhar. E tu, também podes me aconselhar, ja o fazes.
Eu sei que eu sou chata às vezes, meio estressada, meio porra-loka. Me perdoa, sou criança também. Meio perdida, meio viajandona.
Adultos também erram.
Mas fica sabendo que eu te quero muito bem, faço qualquer coisa pra te ver feliz e te ver se transformar num homem realizado, honesto, culto e feliz.
Deus te abençôe, Pedrinho da Nanã!
Quanto tempo!
Mas, ando sem tempo.
Sem tempo pra mim, sem tempo pra nada.
Sem tempo pra ser mulher, ser amiga, ser filha, ser irmã, ser tia.
O trabalho tem me consumido, eu não dou conta, aí é a frustração que me consome.
Tudo bem, a culpa é minha.
Quem mandou querer abraçar o mundo.
Queria ser mais relax. Já disse isso outro dia.
Mas é impossível quando você vê que as coisas não andam se não tiver que botar a mão.
To meio de saco cheio disso tudo. É show cancelado, é falha de comunicação, é telefone desligado em plena hora útil.
Responsabilidade?
Cansada de ser mãe sem filho. Eu acostumo mal. Acostumo a fazer tudo pelos outros, pra que eles não tenham trabalho, pra que eles possam fazer o que dá prazer.
O serviço sujo, faço eu. Corro, descubro, desdobro, dou voltas.
Mas canso. Seria uma cansaço prazeroso, mas não é.
Enquanto eu gostaria de poder ficar em casa, tocando violão, estudando música, eu tenho que ficar na rua, correndo, gravando, cobrando, pagando, vendendo o peixe.
Tô de saco cheio.
O problema é só receber crítica e mais e mais cobrança.
Dia desses resolvi tirar dois dias pra descansar.
Recebi mais críticas e mais cobranças.
Quis fazer uma surpresa, e recebi um esporro em troca.
Maquei um hotel em Canela. Pra curtir o primeiro sábado de folga do ano. Em família.
Mas antes de ir, chorei. Chorei porque percebi que prejudiquei.
Deixou tudo pra última hora, justamente pra hora em que era hora de eu ter o meu tempo, o nosso tempo.
Cansei de chorar também.
Passei o ano todo batalhando pra participar da Festa Nacional da Música. Fui. Mas antes de ir, chorei.
Quem me faz chorar? Alguém pode adivinhar?
Quem sempre me faz chorar. Quem não me respeita como ser humano, como mulher, nem como profissional.
Não quero ser glorificada. Só compreendida, reconhecida.
Cheguei onde estou à custa da minha própria batalha, não da de outros. O dia não é fácil pra mim.
Não acho que corro demais, o problema está na chegada. Quando vc quer só receber um abraço na chegada, e ao contrário, recebe um tapa, porque afinal: podia ter sido melhor, mais rápido, mais eficiente.
Queria meus dias, minhas noites. Queria sentir prazer na luta.
Tá difícil esse meu querer. Quero muito? Não sei, já não sei.
Talvez seja impossível, improvável. Mas que coisa essa minha de continuar insistindo nesse querer.
Deus há de ver, e há de prover.
Da maneira que lhe aprouver.
O que me faz continuar...bah, nem sei. Acho que vem de Deus essa força.Ou melhor, tenho certeza.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Banda A4 - Você vai se apaixonar!!!!
Na foto aí com o Flausino do Jota Quest
Pois é, a novidade da semana, do mês, ou melhor, do ano, é que a A4 acaba de assinar o contrato com a gravadora Som Livre.
Tão podendoooooo, du caralhoooo!
A Som Livre é uma das maiores gravadoras brasileiras, com respaldo de ninguém menos do que a Rede Globo.
Em breve teremos certamente uma música deles na Malhação ou numa novela. Podem esperar, essa galera foi, pra ficar!!!
É isso aí galerinha, continuem acreditando no que parece ser sonho e eu tenho certeza que vcs continuarão sendo vitoriosos sempre. Não esqueçam de agradecer ao bom Deus e às famílias de vcs, pois certamente elas têm o seu papel na formação de vcs, e principalmente na construção de uma coisa que só a família pode te dar: os princípios éticos e morais que os ajudaram a chegar onde vcs estão chegando. Mantenham-se firmes na amizade entre vocês, isso é lindo e todo mundo vê.
Quero ver vcs no Faustão e eu quero dizer umas besteiras no quadro "Aguenta Coração"
Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
sábado, 15 de setembro de 2007
A VERGONHA JÁ PASSOU DO LIMITE, VIROU SACANAGEM GENERALIZADA
Aos Brasileiros e Brasileiras, venho comunicar, consternada e ao mesmo tempo já saturada, a morte por falência múltipla dos órgãos o Sr Senado Federal, após grave atentado ao pudor, à moral, à ética e à cidadania, em Brasília. (se bem que, como atentar contra algo que já não existe faz tempo, né...)
O sinistro em questão levou também ao óbito a Sra Ética, a Sra Moral deixando a Democracia, a Cidadania e a Nação órfãos de pai, mãe e avó.Um estranho fenômeno se observou neste momento no céu de Brasília:o aparecimento de uma estrela sem brilho algum, em um céu de prenúncio de tempestade.
Em meio à todo este clima de tristeza, desfilavam pelos salões do Congresso, do Senado, do Planalto e da Esplanada dos Ministérios, entre risos e acenos debochados, a Sra Falta de Vergonha na Cara, A Sra Safadeza e toda sua côrte de lacaios e promíscuas mucamas.
É com máximo pesar, e já com o saco cheio até o gargalo, que encerro esta nota.
AGORA A PARTE QUE ME CABE
Que será do resto dos nossos dias, que mais podemos esperar?
Temos passado? Temos presente? Temos futuro?
O passado e o presente já me envergonham, que será do futuro?
Já não sei se choro ou se rio, de todo esse desgovernado governo, de todo esse circo cujos palhaços não estão no picadeiro e sim na platéia.
Somos nós, os palhaços.
Palhaços que continuam sorrindo diante de tudo isso, continuamos fazendo de conta que o Brasil é o país do futuro, é o país das pessoas felizes, das pessoas que tudo sabem fazer, que são criativas, que se viram nos 45 e meio do segundo tempo.
Que nada, bull sheet, bull sheet!
To farta desse oba oba, essa merda de país é só carnaval, futebol, mulher pelada, big brother e novela das oito.
Aliás o assunto mais importante da semana nao era nem a votação do Calheiros, mas sim "quem matou a Taís?"
Pode?
Por isso que o Renato, o Russo, naquela época dizia "Que país é esse"
Eu digo, isso não é país, isso é um aglomerado de gente sem amor próprio, que nunca deixou de ser escravizado pela própria ignorância. E o pior de tudo:
Gosta disso.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Dragão Malvado
e onde ainda chegarão? alguém já parou pra pensar?
É vitória, é crescimento, a qualquer custo.
São vidas? Ou produtos?
Made in China
esse é o verdadeiro Made in China
atrás desses, têm outros, que a gente não viu, não vê, nem nunca verá
e aí?
já´parou pra pensar na hora de comprar um Nike? Até quando iremos alimentar esse dragão????Pense bem quando compra um produto barato. Olhe a etiqueta e veja quem vc está defendendo...
e as olimpíadas de Pequim? sabe quantos estão sofrendo desumanidades pra construir as maravilhas tecnológicas que encherão nossos olhos de brilho. A que preço?
pra mim serão mais do que lágrimas
lágrimas de sangue, iguais essas aí das fotos
eu vou boicotar
tudo
não quero que meus filhos descubram que um dia eu apoiei isso
ou pior, que me calei diante disso, que consenti, que dei as costas, que me omiti
boicote, esse é meu lema
OLIMPÍADAS DE PEQUIM: TÔ FORA
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Depois, coloquei esse
Eu sei que vcs não querem colocar meus comentários aí, é uma pena, pois todo mundo que me conhece sabe que eu sou a maior fã da Ivete que existe aqui noRS, mas só porque eu também sou cantora, não querem saber de mim, que sou devota da Veveta. Puxa agora eu tô mais triste ainda, porque apareceu uma alma muito boa e me deu o dinheiro de presente pra comprar o ingresso do teu show aqui em Porto Alegre, mas eu fui comprar e NÃO TEM MAIS INGRESSO.
Tive que devolver o dinheiro pra essa pessoa querida. Eram 60 reais, agora só tem na mão de cambistas e eu não tenho como comprar. Isso não é justo, pobre quando acha um ovo é podre mesmo né... Vou chorar três dias e três noites, porque eu tenho certeza de que o gigantinho vai tá lotado e eu não vou estar lá. Justo num domingo, que eu não vou tocar, eu vou sentar num boteco bem na frente do ginásio e vou tomar todas só de raiva. Pelo menos vou ouvir a tua voz lá da rua, sem poder ver o teu rosto. Eu não merecia isso, batalhei tanto.
Quem me deu o ingresso de presente foi a Elis, minha amiga lá de Portão, nem cheguei a comprar né...mas de toda forma, obrigada Elis pelo carinho, tu sabes que eu amo essa Ivete né.
Não tem um show que eu não cante as músicas dela com todo o afinco, toda a vontade, com toda a alegria de cantar o som de uma grande mulher e artista.
Mandei esse post pro blog da Ivete
Puxa eu tô triste pq tem um bando de gente me devendo e eu não tenho grana pra comprar o ingresso pra te assisitir aqui em Porto Alegre.Pior é que é verdade Ivete.
As contas tão vencendo, eu no estourada até no cheque especial e ninguém me paga o que me deve.
Bom, mas enquanto isso eu to só no bico (de olho) nas promoções das rádios, hj eu ganhei ingresso pro show da Vanessa da Mata (claro que eu trocava pelo teu) mas, eu vou ficar ligada, e se Deus quiser eu vou ganhar o ingresso pra te ver.
Eu mereço, já viajei 800km uma vez pra te ver, e o teu show em Matinhos no Caiobá Folia foi cancelado por causa da chuva que afundava o palco que os manés montaram em meio ao areial.Pensamento positivo, eu tenho que ganhar esse ingresso! To fazendo até uma campanha no meu blog pra quem quiser me dar uma forcinha...E aí eu vou realizar meu sonho de te ver cantar na minha frente.um beijo no seu coração, que Deus te abençôe e me dê um ingresso de presente!
sábado, 25 de agosto de 2007
CAFÉZINHO
Vanessa da Mata, que mamata...
Gente ela tava lindíssima, aliás ela é um luxo de mulher.
Cantou várias músicas legais, as mais conhecidas, outras não tanto.
Vestindo um longo vermelho, ela arrasou no visu.
Realmente a sarará tá podendo!
Bem brasileira, bem feminina: pro deleite das sapatas de plantão, que estavam enlouquecidas gritando " gostosa, linda, maravilhosaaa!"
Foi um show bem legal, uma excelente banda, platéia mais ou menos animada.
Mas valeu, cada centavo que eu não paguei hahahaha (ganhei o ingresso da Rádio Atlântida, muito obrigada galera)
O som estava muito bom.
Agora só falta eu ir ver a minha Ivetinha, eu preciso, eu aspiro, eu morro se eu não for. Ivetinha em Poa num domingo, gente, eu tenho que ir!
Contuem com as doações, ok!
beijokas
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Meu habitat natural
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Lavei a alma.Tinham que ver o sorriso, a alegria dos dois, vendo a patota chegar, de mala, cuia, cachorro, presentes...
Ê família, melhor impossível.
Fomos à praia, comemos aquela churrascada do seu Isaac, demos muitas risadas.
Eu, viajei depois do show de sábado, direto, cinco horas até Garopaba, cheguei às sete da manhã, tomamos aquele cafézão, depois fomos passear. Meio dia a gente voltou da rua, o pai foi pra churrasqueira, a mãe e a Pity fazer as saladas e a sobremesa.
O Lucca foi brincar na rua e o Pedrão foi arrumar o computador do vô.
Eu dei uma cochilada ali até uma e meia da tarde e levantei pra almoçar.
Depois do almoço, a Pity foi nanar e nós, pra praia de novo. Muito massa.
Chegamos em casa pelas cinco, eu fui dar mais uma descansada.
Oito e meia levantei, saiu o soborô e todo mundo comeu. Dez horas já estava na estrada,voltando pra casa.
Cheguei em casa às duas e cinquenta, cansada, mas feliz.
NÃO TEM PREÇO!
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
humanos e cruéis
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Amo essa pessoa
Mas eu me mordo de ciúmes...
Eu confesso que abandonei esse lance de ciúmes.
É um lance que não tem a mínima graça! Aliás, tudo quanto é coisa que não tem graça nenhuma eu tô curtindo abandonar, de vez.
Pô, seria meio que uma grande burrice, se eu levasse adiante um tipo de reação (sim, porque sentimento isso não é) que faz sentir-se mal, insegura, ansiosa.
E não me digam que isso que eu adotei é coisa da modernidade, porque não concordo de jeito nenhum.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Velhas Fotos Velhas
Qualquer fotografia, de qualquer pessoa, de quem eu conheço, de quem não conheço.
Quando eu vou na casa de algum amigo que eu ainda não tinha visitado, primeira coisa que faço é pedir pra olhar fotografias.
Aí vem aquele monte de álbum, albinho, albão, uns meio empoeirados, meio mofados, azar eu quase devoro.
Dou aquela tapada no nariz por causa da alergia e lá me vou, vasculhando os momentos da vida dos outros.
Adoro mesmo.
Sabe, eu fico imaginando o que que as pessoas tavam pensando naquele exato momento em que posaram ou apareceram na foto.
É muito legal ficar pensando nisso.
Tem sempre alguém que sai de bicão nas fotos, e eu me divirto procurando os bicões de fotos.
Aqui em casa tem um monte de fotografias, tanta gente que já foi clicado ao meu lado, que alguns eu nem lembro direito do nome.
Mas fazendo um esforcinho pequeno, eu lembro do nome, do dia que foi tirada a foto, do que aconteceu antes, durante e depois e mais alguns detalhes que normalmente ninguém se preocupa em pensar...
Essa sou eu, atenta, olhando tudo, pra não perder nada nem ninguém de vista.
Eu adoro olhas fotos antigas, dos casamentos antigos, com aquelas roupas do tempo do ariri pistola ou do guaraná de rolha, ou do tempo em que coca-cola era remédio pra prisão de ventre.
O sogro da minha irmã casou com a sogra dela vestindo um lindíssimo terno cor-de- rosa, e o meu sogro que casou com a minha sogra toda meiga num vestidinho branquinho, usando uma bata hippie com calça cor-de-rosa e com um cabeloso de dar inveja ao Mick Jagger?
Acho hilariante olhar fotos dos outros, é uma bela fonte gargalhadas, às vezes..tá, mas eu também adoro mostrar as minhas, quero compartilhar os meus micos com todo mundo pra que os outros possam rir também. Não seria legal eu só ficar tirando sarro dos outros, eu sei.
Sou justa né!
Fotos de quando a gente era pequeno também é massa: uns tinham um puta orelhão, outros com aquela remela grudada no olho, outro abrindo o maior berreiro, todo ranhento, uns bem gordinhos outros muito magrinhos, criança é tudo muito engraçado. Foto da gente pelado então, eu acho muito tri.Eu não tenho muita foto de quando eu era pequena, não sei, parece que eu andava meio que fugindo dos flashes. Uma vez um fotógrafo malandro foi até a minha casa e enganou a minha tia, que tava lá cuidando de mim e da minha irmã. Fez um monte de fotos nossas e depois obrigou o meu pai a comprá-las.
Ainda bem que a minha tia caiu no conto book fotográfico de brinde: senão eu não ia ter nenhum registro dessa época.
Eu não era orelhuda, nem ranhenta, nem remelenta: eu era magra, bem sequinha, mas bonitinha, com os cabelos cacheadinhos, com um macacãozinho do posto de gasolina, que eu nunca me esqueço. A minha irmã era coisa mais lindinha, com um cabelão preto comprido, linda mesmo, toda arrumadinha. São quase só essas fotos que a gente tem, da época em que morávamos no Rio de Janeiro.
Algum tempo depois, quando eu fui morar em Roraima, minha mãe passou na Zona Franca de Manaus e comprou uma máquina fotográfica. Nossa, era a glória, a gente tirava foto de tudo, bem deslumbrados. Mas aí ela teve a infeliz idéia de cortar o meu rico cabelinho, porque tinha preguiça de levantar de manhã e pentear antes de eu ir pra aula, e eu virei um gurizinho de saias. Tivemos até que furar a orelha, senão era certo que iam me confundir.
Tem foto dos meus pais, dos meus irmãos, dos meus sobrinhos, dos meus avós, de muitos amigos meus e do Cauê, dos meus sogros, das minhas cunhadas e do meu cunhado, da minha enteada e da minha ex-enteada, do meu cachorro, de mim e do Cauê quando éramos pequenos, dos nossos colegas músicos, tem foto de tanta gente aqui, cara, é uma loucura.
Na parede da sala tem foto dos meus sobrinhos, da minha banda, muitas minhas, muitas do Cauê e no corredor tem um imenso poster de nós dois com a fatiota de noivos, no dia do casório.
Eu fiquei olhando pra esses quadros e consigo saber exatamente a circunstância em que cada foto foi tirada: tem o meu pai e o meu irmão tocando pagode no shopping (a banda Café Tom Bom que não existe mais, mas foi a sensação do momento em 1997) tem o Cauê abraçado na Marina Lima, num show que a gente foi em julho de 2000, na nossa lua de mel. Tem a minha irmã tocando com a Elefante Hi Fi (antiga banda de rock que fez sucesso nos anos 90 em SL), tem o meu vô Murici e minha vó Lili abraçados no aniversário de 8 anos do Athos, tem eu e o Cauê no Café Concerto Magestic em 98, tem o Bambam usando um lencinho do PT na eleição de 2002 (Lula presidente), eu desfilando em 96 no falecido Sinos Shopping, minha mãe fazendo pose embaixo de uma árvore lá em Curitibanos, quando fomos visitar a tia Telma, uma fotos do Pedro, da Ana Paula e da Isa, quando eram bem picorruchos.
Sim, porque a vida é feita de momentos, e com tantos momentos felizes como esses que tão pendurados nas mihas paredes, eu não posso negar.
Inda bem que existem as fotos. Elas dão a oportunidade da gente rir, chorar, lembrar, enfim, eternizar as horas, os instantes em que a vida da gente vai acontecendo. Inda bem que, agora, existem as máquinas digitais, porque tava complicado ficar comprando filmes e mais filmes, pra tentar registrar essa loucura toda que é a minha vida...finalmente a tecnologia inventou algo realmente útil, sem efeitos colaterais...
Eu só tiro foto de momentos bons, pois é só desses que eu quero lembrar, rir ou chorar. E como as fotos podem durar pra sempre, que os sentimentos que elas trazem, sejam eternos tanto quanto elas.
essa foto foi tirada no aeroporto, 5 minutos antes de eu embarcar pra França em março de 2006.
Eu de bota, o Cauê de chinelo havaiana, a cara dele...
sábado, 4 de agosto de 2007
Cantei com o Serginho Moah do Papas da Língua
Acho que nunca vou me esquecer dessa noite.
Foi muito massa, recebemos muitos elogios da parte dele, que adorou a banda.
" ...Meu, vcs são muito bons, cara, adorei tocar com vocês, o repertório é excelente, curti muito esse lugar. Quando que eu posso ver vcs novamente?..."
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Futuro
Eu sei que esse lance de ficar tentando imaginar o que vai ser de mim daqui há um, dois, dez, vinte anos é meio que uma perda de tempo, mas duvido que todo mundo não fique imaginando como vai estar, o que vai estar fazendo ou onde vai estar daqui há algum tempo.
A única coisa que me deixa realmente inquieta e que me faz inclusive sofrer por antecedência é quando penso que meus pais não vão estar comigo pra sempre.
Cara, como isso é complicado pra mim. Sinto tanta falta deles agora, mesmo eles morando ali no estado vizinho (SC não é tão longe assim né)
(nós lá na casa de Garopaba, saudades...)
Na verdade eu choro de vez em quando de saudades da minha vó Lili que já passou pro andar de cima há bastante tempo. Esses dias eu olhei pro meu Bambanzinho (meu dog) e comecei a chorar ao pensar que daqui uns anos ele vai ficar velho e vai morrer.
Talvez Freud explique...ou talvez nem ele.
Olhando as fotos dos meus pais aqui no meu computador eu sinto que não disse a eles tudo que eu sempre quis dizer.
Eu sei que sempre fui muito independente, que sempre deixei claro isso pra eles principalmente, mas quero contar ao mundo que quando eu me mudei pro meu apartamento, na semana seguinte eu chorei que nem criança pequena, de saudades deles, de medo de deixá-los lá sozinhos naquela casa grande, medo de que eles se sentissem abandonados, sei lá, medo de perdê-los pra sempre.
Eu sei que eu sou sentimental, sou manteiga derretida, que não precisa muito pra eu abrir o berreiro, sempre fui assim, desde pequena. Meu apelido já foi "mateiga derretida", lembro direitinho da minha mãe dizendo "...para de miar Midian!" ou "...ó, lá vem a mateiga derretida..."
Eu já falava chorando, era normal.
Continuo sendo a mesma, só cresci um pouco, pra cima, pros lados e por dentro.
Essa fortaleza toda na verdade não passa de uma manhosa, chorona, berrenta.
MIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMI
Nisso eu não pretendo mudar, gosto de expressar, se eu choro eu CHOOOORO, se eu rio eu RIIIOO, ninguém me segura, nem tente me segurar, que daí eu grito, e como GRIIIIITTOOO.
É tudo 8 ou 80, uma dose de radicalismo, outra pequena de jogo de cintura (aprendido na marra), falando em marra: muita marra, às vezes.
Já me dei mal muitas vezes, na boa fé, mas não desisto dela.
Tenho muitas lágrimas ainda pra chorar. De rir, de tristeza, de dor, de êxtase.
Eu choro até trepando, se for um orgasmo muito especial, eu choro mesmo.
Sabem com quem eu me identifico muito?Com o seu Madruga, aquele que trabalha na Globo, o cabo-man. Às vezes eu choro só de ver ele chorar. E até entendo por quê ele chora. Não sei explicar, mas entendo.
Mas ultimamente tenho chorado mesmo é de saudades dos meus velhos, que tão lá em Garopaba, curtindo a vida à dois, longe dos problemas dos 3 (filhos) e dos outros 3 (netos), mais os outros 3 (genros e nora) = 9 no total.
Às vezes eu também sinto saudade da minha infância e começo a lembrar de quando meu universo era o quarto que eu dividia coma minha irmã, cheio de fotos dos Menudos e do RPM coladas nas paredes, bem pequenininho, duas camas, um guarda roupas abarrotado e uma cômoda despencando de tão cheia de roupas que a gente ia juntando.
Saudade das brincadeiras com meu irmão, no quarto dele, com a nossa cachorrinha Lessie. A gente pegava uma bolinha de tênis e fazia ela de bobinha, ríamos muito, até eu me atacar da bronquite de tanto rir.
Não tinha computador, não tinha vídeo game, nem muitos brinquedos, mas a gente dava um jeito de se divertir, ora correndo na rua, com as brincadeiras super legais que a gente inventava, ora jogando futebol de botão na área de casa, sempre era bom. Domingo, churras na garagem ou na casa de algum parente, e de noite, todo mundo na sala reunido pra assitir Os Trapalhões, familião, que massa.
Que saudade. Puts que saudade.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Ansiedade ou malandragem
Adolescente de meia idade?
Calma, não vou ficar chorando lamúrias por isso. Apenas uma constatação, e não pensem que isso me traz melancolia ou saudozismos baratos. Traz ótimas lembranças, boas de lembrar e de contar, isso sim.
Na verdade, só essa semana eu me dei conta que tenho 32 anos de vida, que já fiz uma caralhada de coisas, que já pintei e bordei, até na política eu trabalhei, e o pior: acreditei.
Entra ano e sai ano e pouca coisa muda, tanto que só hoje eu percebi que estou ficando velha, e olha que já faz um tempo que isso vem acontecendo gradativamente ou degradativamente :)
Sabe o que me fez notar isso? É que eu comecei a parar e observar as garotas mais jovenzinhas que eu, ali pelos 15 e 16 anos.
Será por isso que a gente vê os mais velhos sempre com um monte de roupa, casacos, cachecol, chapéu, luva, com aqueles sapatinhos com lã por dentro sabe?
Parece que a cada período a mais de vida, a gente vai acrescentando uma peça de roupa no vestuário, sobrepondo-as enlouquecidamente, e junto com isso, a temperatura vai baixando cada vez mais ao nosso redor, fazendo a gente realmente precisar se entrouxar.Tudo coisa da minha imaginação, é obvio.
Aqui em São Léo fez 4 graus e a gurias de 15, tudo de de mini-blusa.
Puts, confesso que não tenho a mínima vontade de botar uma frestinha sequer da minha pele à mostra no inverno. Por mim, eu andava tapada até os olhos, se pudesse não deixava nem eles de fora. Mesmo.
Essas gurias têm alguma diferença de temperatura corporal do que eu? Quando elas passam por mim eu fico pensando " ...tá, e o que que elas vão usar no verão?"
Uma senhora que tava do meu lado na fila do churrasquinho tascou: "é fogo no rabo, isso sim!"
Bom, que elas querem mostrar os conteúdos pra eles é verdade. Mas vale a pena passar frio por causa de um bofezinho a mais ou a menos no currículo?
Vai saber...Fico até pensando que eu é que sou friorenta demais, que me tapo toda sem necessidade, que eu devia mudar meus hábitos pra me sentir mais rejuvenescida talvez, ah, quem sabe né, dizem que o ser humano é feito por suas atitudes...
Resolvi fazer o teste.
Me arrumei. Pouca roupa: uma calça com polainas, um blusãozinho e uma jaquetinha curta, nada de barriga de fora né meu povo, vamos combinar que a tia aqui não tá com essa bola toda, mas, achei que tava quase próximo ao exagero que eu tinha visto naquelas gurias.
Bah minha gente, ninguém merece: que frio do caramba, nem o Rodrigo Santoro vale o frio que eu passei, isso que nem tava tão frio quanto na outra noite.Nunca mais, podem me chamar de velha se quiserem...Mas quem tá se auto-intitulando velha sou eu né...ninguém me falou isso, fui eu que constatei.
Cheguei à seguinte conclusão: é tática de conquista mesmo. As tchutchucas querem mostrar a buzanfa, a barriga, o cofrinho, os peitos, tudo de mão beijada pros meninos, porque tá escasso esse negócio de homem no mundo mesmo, e mais vale um pau na mão do que dois na......mão das outras né. É concorrência moçada, vale tudo, briga de bugio, Deus nos acuda, e apague esse fogo dessas gurias pelo amor dele mesmo, e dos pais delas coitados, nem sonham...
O problema é que depois já fica tudo assim, tão explícito, tão escancarado, que perde a graça que tinha no meu tempo.
Viu? Papo de velha! "No meu tempo isso, no meu tempo aquilo..." Quantas vezes eu me peguei falando isso só nesse ano...
Mas é verdade, tudo era mais implícito, mais intrigante, mais misterioso no meu tempo. Eles tinham a maior curiosidade de saber como era a nossa busanfa, a barriga, o cofrinho, os peitos.
Não era nada de mão beijada, aliás mão beijada até rolava, mais um beijos e uma mãozinha aqui e ali depois de algumas semanas de ficação. Agora, nego chega e já vai beijando e botando a mão e pá, se rolar um química, que nem eles dizem, já vão até pro abate.
Pois é, eu descobri essa semana que estou ficando velha. Fui assistir um show e não aguentei ficar em pé o tempo todo. Dói aqui, dói ali, já não dá. Achei que o som tava alto demais, que o cantor fazia pose demais e cantava de menos.
Mas tudo bem, tem uma coisa que eu sei bem: as minhas lembranças do que foi minha juventude, dos meus 15, 16 anos, é uma coisa boa de se lembrar, boa de contar.E olha que não faz tanto tempo assim...exatamente 16 anos atrás.
Eu não precisava mostrar a busanfa, a barriga, o cofrinho e os peitos pra conquistar ninguém, bastava um bom papo, um olhar discreto e elegante, um bilhetinho ou aquela reboladinha a mais ao passar por ele, e o frio na barriga rolava, era bom, era puro. Se eu mostrasse, era tudo durinho, sem celulite, sem barriga, uma bonequinha com o verdadeiro frescor da virgindade (oh, quanto saudosismo barato...)
Ficar era só beijo na boca, carinho no rosto, andar de mão dada, aquele amasso na parede da danceteria ou da garagem, uma mãozinha boba que a gente tinha que tirar pro lado quando ia escorregando pra baixo da cintura. Mas isso eu posso contar pros meus filhos, pros meus netos ou pros meus avós, ninguém vai "ficar de cara" por ouvir.
Mas imagina uma guria de 15 ou 16, dessas de hoje, contando pras filhas ou pros avós:
- Bah filha ou bah vó, no meu tempo era assim: uma vez eu cheguei na festa com a calça legging atolada no meio da bunda com a cintura bem abaixo pra mostrar a marca do biquíni e o cofrinho, uma blusinha bem decotadinha pra todo mundo ver meu silicone e a minha barrigona bem escancarada mostrando o meu piercing (e um monte de celulite que eu adquiri só comendo no Mc Donalds), já fui logo procurando o carinha pra quem eu ia dar naquela noite, pois já tinha combinado tudo pelo msn. Olhei pra ele, ele me olhou, já foi chegando, rolou uns beijos, uns amassos, ele apertou minha bunda, pegou nos meus peitos, nos demos umas esfregadinhas ali na festa mesmo e quando já estávamos de saco cheio de dançar, fomos pro banheiro da casa da aniversariante e eu dei pra ele. Daí depois eu até fiquei com outro carinha, mas aí foi só pegação mesmo.
Diante de tudo isso, acabo de perceber que na verdade estou mesmo é na flor da idade, pois muitas dessas meninas de 15 de hoje, têm muito mais quilômetros rodados do que eu.
Acho que a velhas são elas. Eu ainda me sinto uma descobridora dos sete mares, e como é bom saber que ainda têm muita coisa boa por vir, pois eu e a minha geração não colocamos a carroça na frente dos bois.
Depois de algum tempo elas vão se dar conta que mostraram tudo assim tão de cara, tão na lata, pra eles, que eles vão querer conhecer outras e outras pra buscar coisas novas, pois ali já não haverá nada de novo pra descobrir à dois.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Grande show
A expectativa era grande, há sempre uma cobrança natural das pessoas, caso o show não coloque gente pra dentro. É que oito pila$ é meio caro, e às sete da noite é um horário meio complicado pra tocar, muita gente ainda chegando na festa, não tinha a mínima idéia do que iria acontecer.
Aos poucos o povo foi começando a chegar, e logo foi se abarrotando todo, em frente à grade de contenção.
Claro que eu sabia que o alvoroço era por causa do Papas da Língua, que iria fazer o show prinicipal da noite, mas, grandes coisas, aqui dentro da minha fértil imaginação eu posso pensar o que eu quiser, posso acreditar com todas as minhas forças que eles estavam ali só pra ver a minha Splash tocar.
Tinha uma monte de crianças - ah e como eu adoro tocar pra elas - são fiéis, puras, verdadeiras e tem um gosto simples, daquele tipo que basta um sorriso e um olhar e tudo fica perfeito.
Começamos com um som nosso."Só mais uma vez": A energia que eu senti ao tocar essa música (detalhe: lançamento em primeiríssima mão) foi uma coisa muito nova pra mim, foi como se tudo estivesse começando do zero e ao mesmo tempo já estivesse pra lá de estourado, sei lá, uma doideira.
No final dela, muitos aplausos, as luzes do público se acendem e eu vejo as caras dos amigos conhecidos, dos amigos passageiros, aqueles que a gente conhece no final dos shows e acabam virando o nosso público fiel. Eu vi gente que há muito não via, mas que lá estavam, curtindo, mostrando que não nos esqueceram. Eu acenava pra todo mundo que eu podia, gosto disso, mostrar que eu sei que eles estão ali, que são importantes pra mim. Eu vi o pessoal da STV presente, a minha amigona Neiva bem no meião, curtindo a nossa música, foi muito massa.
Shakira, Jota Quest, Kid Abelha, Bob Marley, RPM, Ana Carolina...tudo na nossa concepção, nem tão fiel nem tão diferente: a gente.
Da metade do show em diante é que eu pude me soltar de verdade, já tinha me conformado com a precariedade do som no meu retorno, comecei a dançar e a curtir.
Foi maravilhoso, o público respondia às minhas chamadas pra cantar,vibravam ao final de cada música, e eu me esbaldava naquela palcão, me achando a própria Ivetinha, linda, saída e metida. Falando nisso, não deu tempo de tocar a saideira, que era Berimbau Metalizado da Veveta, pena. Mas...
Olhava pro lado e via o Cauê na mesma curtição, tocando pra caralho, inspiradíssimo, do outro lado o Negão com seu altíssimo astral de sempre, arrebentando na groveira, o Johnny na batera super concentrado, tocando muito, suingueira total. Pedro e Patrick a postos pra qualquer problema que desse. Eu tava segura: lá na frente, ninguém menos que o meu produtor Cássio Letona operando o som e o Kalcinha na luz.
Ainda tinha um câmera filmando tudo, e eu me sentindo, fazendo pose, caras e bocas...pra mim era a Globo ou a MTV, nem tô, ninguém manda no meu pensamento.
Foi um puta show, a gente curtiu, o povo curtiu, eu até dei aquela choradinha básica à la Midian Almeida, no final do show, foi muito massa.
Na última música, que era a nossa "Quantas", chamei a galera pras palmas e o povo veio pra festa. Foi emocionante e inesquecível, eles terminaram o show com a gente.
Eu agradeço, de coração, à Secretaria de Cultura e à Prefeitura, aos amigos vereadores Ana Affonso e Alexandre Schu pelo apoio, à Estética Luce (pelas mãso na minha grande amiga Inês), à academia Ginga Nativa, ao Kalcinha dos Formigos que me emprestou o Ear Phone, ao Daniel nosso maior fã e incentivador, Carmem e Silvia, e à todos que de alguma forma contribuiram, seja com sua presença, seu sorriso, seu pensamento positivo e sua amizade.
Depois de descer do palco, fui dar uma tietada nos brothers do Papas, de cara encontrei o Cau Netto, que é mais do que um amigo e ficamos trovando ali, um monte músicos trocando idéias, informações, contatos, muito bom isso também, clima de circuito, clima de integração.
No camarim do Papas um entra e sai, e nós ali só esperando pra uma fotinho, até que a gente foi convidado a entrar e a galera foi super receptiva, Moah, Léo, Pesão e Zé Natálio super queridos, ficamos um pouquinho ali e fomos pro corredor que tava mais tranquilo.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Eu sou uma das cantoras do disco, que traz músicas/histórias de Maninha Pedroso e participações dos artistas : Ana Krüger (Delicatessen) Neto Fagundes, Luiza Caspary, Lúcia Severo, Isabela Fogaça e Rafael Brasil, coros infantis, produção de Rafael Brasil .
Vcs encontram à venda nos supermecados Zaffari Bourbon de todo o RS por a pequeníssima bagatela de R$ 8,90.
Um lançamento Radioativa Music.
Comprem, comprem, comprem! A criançada merece escutar música boa.
Dia 12 de outubro é dia das crianças então, dê um cd Lulú e Lelé - Histórias Cantadas pras crianças que vc conhece e ama.
Mid
Mundo Virtual
Já ouvi muita gente dizendo " mas isso não se pode levar à sério, é só virtual", faça-me o favor!!!
Nem se vc não quiser ser achada de jeito nenhum por aquele mala do seu primeiro namorado da escola, que tá louco pra ver se vc está gostosa como ele fantasiou a vida toda, e até acha que vc ainda morre de amores por ele, isso é possível.
Coloca teu nome no Google e tu vais ver minha filha! Dá até medo...
Esses dias eu coloquei meu nome: Apareceu em primeira mão uma bela reportagem dizendo que eu tinha sido denunciada na polícia por exercício ilegal da profissão. Que vergonha (era o que diria a minha vó, eu não né, olha pra minha cara...
Bom, mas esse é outro caso...
Mas voltando ao planeta dos macacos...tem gente que até casa pela internet meu povo. Isso pode parecer doido mas faz uns dois anos que eu não recebo um telefonema do meu irmão que mora em São Paulo. Ele só quer falar comigo pelo tal de msn.
Eu me recuso.
Não quero, não quero, não quero.
Sou do tipo que precisa ouvir a voz, pra ter certeza de que está bem, quero que me ouçam também, tanto que eu não desgrudo um minuto do meu celular, esperando as ligações de todo mundo que quiser prosear, falar besteira, qualquer coisa.
Meu irmão comprou uma web cam pro meu sobrinho poder ver os parentes e não esquecer de como gente é. O problema é se o guri resolve me confundir com alguma grande atriz de novela, já que ele só me vê na telinha do micro ultimamente.
Ah, mas agora já pode falar pela internet também.
Não tem mais volta.
Bom, daqui há pouco ninguém mais vi sair de casa , o mundo será um deserto de pessoas. A natureza vai voltar a brotar e sobrarão poucos malucos bichos-grilos pela rua pra contar a história de como o mundo chegou à esse ponto:
2050 - A pessoa acorda, pede o café da manhã à sua secretária virtual que fica em casa também. Ela transmite o pedido à sua padaria virtual preferida (que é real porque senão não tinha cacetinho quentinho)
Beleza
A pinta trabalha em casa, compra, vende, faz negócios com o mundo inteiro, uma tele-conferência com o governador da Califórnia, mais um bando de empresários do ramo do entretenimento virtual, tudo sem tirar sua bunda gorda da sua confortável poltrona reclinável com controles ergométricos ultra-modernos que monitoram sua saúde 24 horas por dia. É claro, interligada à um banco de dados onde os médicos do mundo todo estão sendo consultados a todo o momento em que alterações patológicas acontecem.
Ao meio dia ele já pode solicitar seu almoço, que chega na porta de casa através de um tele-transporte. Come, se desconecta um pouco pra dar aquela sestiada boa, pelas duas da tarde acorda, volta a se conectar.
Vai ao banco, sem sair de casa é claro, faz suas movimentações e investimentos, uma maravilhatecnologica esse mundão.
Já são nove horas, depois da janta, deu saudade da família.
Ele volta à sua super ultra mega maxi poltrona, liga a televisão de plasma óptico e conecta-se tomando aquela ceva geladinha em 2 segundos, através do dispositivo termo-reversor. Entra no messenger e lá está sua irmã, já falando com a outra irmã. Conversam sobre tudo, os três, como se estivessem no mesmo ambiente. Depois de duas horas de papo de família, um ícone começa a piscar no rodapé da imensa tela. É a Suzaninha chamando atenção.
Suzaninha é uma super gata que ele conheceu num site de relacionamentos. Faz dois dias que estão trepando virtualmente.
Começam a conversar e sem muitas delongas começam a tirar a roupa. O clima esquenta e ele nem se ligou que a irmã dele tá ali, bem na frente dele, virtualmente, mas tá.
A conversa vai ficando cada vez mais picante e começam a dizer coisas obsenas e fazer gestos e poses sensuais. Inda bem que ele desligou a sua imagem pras irmãs, senão imagina a cara das queridas!
Até que enfim o casal mais íntimo do mundo virtual goza. Tem coisa mais real que isso?
Antigamente, e não tanto assim, bem dizer hoje, no caso, era só por telefone. Mas imagina que o cara podia estar falando com uma baita de uma feiosa semsaber. Só valia a imaginação. Tá louco, e ainda tinha que pagar caro pelo serviço. Ambos. O da telefonia e o da moça.
Voltando...
Depois muito sexo virtual, o que bate no cara é a solidão. Pensa bem: vai dormir sozinho, não tem com quem conversar de verdade, no tétiatéti.
É a única hora em que o cara é obrigado a sair de casa: colo de mãe e abraço de pai só rola se for pessoalmente, eles não compactuam com essa maluquice toda.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Curiosos e obsessivos do Orkut - Que meda...
Me deu vontade de perguntar o porquê da grande curiosidade em saber da minha vida. Entrei no perfil dela e tasquei: "eu queria entender porque tanta curiosidade em saber da minha vida."
Primeiro me respondeu : "Olá Midian !obrigada pela visita!sobre sua pergunta...tenho varias curiosidades, voce nem imagina o quanto!grande bju."
Eu respondi: "mas isso é muito fácil de resolver, é só perguntar que eu respondo. Ou um remedinho pra T.O.C... "
Era simples, só perguntar que eu respondia.
Pra entender:
Uma pessoa que faz exatamente o que eu faço (cantora), que eu não conheço a não ser de vista, vira e mexe está seu nomezinho lá, visitando meu perfil. É de se estranhar. Já me disseram: " isso aí é inveja...vai te benzer"
Ah, faça-me o favor, inveja?
Fui perguntar pro Dr. Marco se isso era possível, me respondeu: " é normal as pessoas terem inveja, elas só tem inveja de quem elas admiram. Se vc não admira a pessoa, não irá se importar com o que ela faz ou deixa de fazer, não é mesmo?"
A partir daí comecei apensar um pouco diferente acerca da inveja: inveja e admiração são a mesmíssima coisa minha gente. Só que é funciona assim: vc pode ter admiração sem ter inveja, mas nunca inveja sem ter admiração. Mas é que às vezes a coisa pode virar obsessão, daí é que é problema mesmo. Por tanto, o remedinho pra T.O.C. que eu recomendei não tava tão errado assim. (Notaram que eu tenho mania de diagnosticar e já dar o remédio, de médico e de louco todo mundo tem um pouco né, então tá valendo...)
Eu sei que um monte de gente olha o meu perfil, tá ali, exposto, e até acho maravilhoso que isso aconteça, afinal eu entrei nesse lance pra divulgar meu trabalho e pra encontrar amigos perdidos por aí, parentes, novos colegas, gente da minha área... etc etc.
Mas uma mulher, ficar entrando no teu perfil toda hora, assim do nada, é meio esquisito. Achei que ela podia ser sapata e estar interessada nesse corpinho hihihi, mas não é o caso . Fui dar uma conferida.
Descobri mais umas coisas que me inquietaram:
Os três caras que tocavam na minha banda, baixista, baterista e guitarrista, estão tocando com ela agora. Tchan tchan tchan tchannnnn (..suspense...) isso daria um filme de quinta categoria, tipo cinema trash. (bom se vcs vissem o perfil da pessoa, iriam ver que ela mesmo poderia fazer o papel da malvada vilã, uia)
- AI, BATEU O MEDO-
Puts, será que ela vai querer o meu marido também??? Só falta isso, daqui há pouco é capaz de querer...Bom, mas aí vai ser mais complicado né...E se ela me matar? E se ela sabotar o freio da minha ipanema vermelha? E se ela colocar veneno na minha caixa dágua hã hã hã...vcs pensam que essa história termina por aqui, pensam? (Roubei o jargão do Tangos e Tragédias)
Sinceramente me preocupa um pouco essa história, sei lá, esse mundo maluco aí, vai que estamos realmente lidando com uma pessoa obsessiva compulsiva e eu sou o foco agora, uiaaaa.
Se ela começar a escrever um blog assim do nada que nem eu, se comprar uma ipanema vermelha, um poodle cinza e casar com um guitarrista é realmente um caso mais sério, digno de doses fortes de anti-depressivos.
Pois tem algo mais deprê do que querer ser outra pessoa, não se conformando, ou não gostando do que vc é ou achando que a vida do outro lhe cabe?
Então, a garota nem sequer sabe o que significa T.O.C., me respondeu isso: "o q é t.c.o ?não conheço esse tipinho de linguajar. "
Puts, será que ela pensou que era algo obseno? Tenha dó né...
Aí, pra finalizar a novela mexicana me veio com essa:
ahh, e só para encerrar o assunto...eu olho o perfil de quem bem entendo assim como vc ( me impressiona sua hipocrisia ).Assim como tenho o direito de não querer q meu perfil tenha recadinhos de baixo nivel, e como ja conheço seus antecedentes, estou cortando o mau pela raiz..acabei de bloquea-la, mas não se preocupes, podes continuar me visitando...só não aceitarei mais seus adoráveis testemunhos avisando q esteve por lá !é impressionante, posso até visitar perfis alheios mas não me dou ao trabalho de perguntar a casa um q me q me visita, o "porq " de estar alí...hehehehe chega a ser cômico pelo jeito estás sem muita ocupação, quem sabe mais trabalho... ou talvez um filho...ocupe mais o seu tempo.bjãoooo e sucesso !!!
Minha simples pergunta virou "recadinhos de baixo nível"e eu "impressiono com minha hipocrisia", sou "desocupada" e "sem filhos" De lambuja ganhei um "bjãoooo e sucesso!!!"
E eu é que sou doida...mas, quem mandou mexer com o transtorno obsessivo compulsivo dos outros né...
São 3h e 50 minutos da manhã e eu cheguei de um show agora há pouco. 10 minutinhos pra escrever isso aqui é suficiente, o material é farto...
Vontade de ficar mais, mas o assunto nao é tão importante assim, só é engraçado...
Outra hora eu conto mais, desses tipos aí...SE EU SOBREVIVER UUUUUUUUUUUUU!
terça-feira, 17 de julho de 2007
Mais um dia
Estrago é modo dizer, tosco, mas é.
Na verdade é um turbilhão de coisas a fazer, pouco tempo pra executar e muito pra reclamar, isso é que é verdade.
Eu agora acordo de manhã, como todo mundo. Nem tanto assim, um pouco menos. Tá, explico: acordo de manhã, quando realmente é necessário, mas um pouco mais tarde do que a maioria de um grupo que eu conheço, mas não faço parte.
O normal é acordar das seis e meia até umas sete e meia, eu acho. Eu acordo pelas dez horas, tomo um chima, assisto o finalzinho da novela das oito hahahaha (brincadeirinha) Agora, falando sério, acordo pelas nove e meia ou dez horas mesmo, e saio sempre correndo, atrasada, sem comer nada, porque fico me ensebando na frente do espelho, troco umas duas vezes de botas e sempre acabo usando a mesma, tenho que dar sempre uma olhada nos emails, no orkut, no msn, na previsão do tempo, no orkut do meu marido, no site da minha banda, e por aí vai... vai, bem atrasadinha, correndo com a ipanema bordô, levando multa à torto e à direito pela 116. Na verdade nem tanta multa assim, umas duas esse ano só, mas sempre apertando o cu no fim do mês, com medo que venha mais alguma, perdida. Mas agora eu aprendi onde eles botam o pardal e fico cuidando a presença do bicho. Bom mas, do que é que eu tava falando mesmo?
Ah lembrei, do meu dia de hoje (já deu pra notar que eu sou um pouquinho evasiva né?)
Pois então, pasmem, eu acordei com uma pessoa me ligando, me dizendo que queria o número da minha conta pra me fazer um pagamento! Claro que eu achei que era sonho. Só podia ser: segunda-feira, nove horas da manhã, ao invés de me ligarem de algum escritório de cobrança, ou de um novo cartão de crédito que estaria disponível para mim com um considerável e tentador limite, me ligam para me pagar?!?
- Só pode ser sonho. Definitivamente.
Voltei a dormir. Lá pelas dez acordei valendo, com o despertador, mas novamente, não acreditei.
O frio que tava minha gente, uma loucura. Olhei pro lado, vi meu cachorro babando no travesseiro do Cauê:
- sai já daí, seu lóki (era o que ele diria, se por acaso visse, inda bem que não viu)
Bem que eu tava sentindo um bafo diferente na minha cara.
Onde é que eu tava mesmo? Ah tá, lembrei, acordando, quer dizer, falando da hora que acordei de verdade, mas insistia em não acreditar...
Às dez horas despertou o meu celular, decidi colocar na soneca. Acordei uns 15 minutos depois com ele gritando do meu lado. O celular, não o cachorro.
Aí fui me levantando, com a maior preguiça do mundo, lembrei da minha mãe quando ela vestia o meu irmão dos pés à cabeça, com 14 anos de idade pra ele ir pro colégio. Coisa de guri filho único né. Nunca tive esses privilégios, pó até as meias??? Inveja.
Mas tudo bem, sobrevivi.
Tudo bem nada, e o frio? E dê-lhe botar roupa. Meia calça por baixo da calça, polaina, blusão, luva, casaco de couro com lã por dentro, saí que era um boi gordo de dentro de casa. Depois de quase ter um ataque ao lavar o rosto com a água da torneira e me atrapalhar toda, como sempre, na hora de sair, sem saber onde estava a chave do carro, depois a chave da casa, colocando comida pros tubarões no aquário (sim, eu crio dois tubarões pequenos em casa), abrir e fechar a janela quatro vezes pra decidir se deixava aberta ou não por causa do frio, ufa, levei o cão pra passear um pouquinho.
O Bambam saiu do apartamento na maior faceirice. Claro ele já veio com pêlos, não sente o frio que eu sinto.
Desceu, foi lá, mijou em todas as árvores do condomínio, fez cocô (um monte de bolinhas que eu tive que juntar), deu uma banda legal e nem sentiu frio, por ele, ficava na rua tranqüilinho da silva.
Guardei o bicho e fui pegar o carro. Beleza, pegou de primeira. A álcool e no inverno, é quase motivo pra soltar fogos.
Já eram onze e lá vai pedrada, mas tudo bem, eu tava tão tranqüila quanto o Bambam, nesse quesito.
Peguei a 116, fui com calma dessa vez, cuidando os bichinhos indesejáveis como sempre. Passei no teatro Renascença pra comprar ingressos pro show do Fito Paez (pra mim e pra minha sogra), almocei sozinha ali na Goethe, Passei a tarde toda de estúdio em estúdio gravando, fui na Flórida, na Loop e na Lado B, beleza, hora de voltar pra São Léo.
Sempre dou uma passadinha no Café de Bordo na segunda de tarde, quando não tenho aula. Um cafezinho e o jornal eu não dispenso, encontro algumas amigas por ali sempre, comento sobre a minha correria diária, daí vem a parte da reclamação que eu falei antes. Dar aquela reclamada é bom, falar do tempo, do frio, da chuva, do sol, do cabelo que fica horrível, da gripe, da saudade da mãe e do pai, mal do marido, do vizinho, do prefeito, da falta de tempo pra fazer nada, de alguma comunidade do orkut, do governo federal, da corrupção, da miséria, da empregada doméstica, da sogra dos outros, do marido das outras. Mas calma aí, eu não disse “...pouco tempo pra executar e muito pra reclamar...”?
Então como é que eu consigo falar tudo isso aí em cima só enquanto tomo um cafezinho?
Aí é que tá, quem me conhece sabe que eu consigo mesmo....
Opa, ainda não acabou, cinco e meia tinha ensaio da banda. Lá fui eu, meio atrasadinha como sempre, mas tudo bem, cheguei e os splashianos tavam recém montando os equipos.
Sentei na sala e olhei um pouquinho da Malhação, um pouquinho da novela das seis, e eles ali, ainda montando, com toda a calma do mundo.
Cheguei a uma conclusão: é bem mais fácil ser homem, muito mais relax, descomplicado, tranqüilinho.
Mas isso já é uma outra história...
Ensaiei com os guris depois fui pra casa, olhei os emails, dei mais comida pros tubarões, olhei o meu orkut, a previsão do tempo pra amanhã, o orkut do meu marido, o site da banda, falei com o meu pai no telefone, com a minha irmã, depois saí de novo, fui até a casa da minha dela ver o meu sobrinho que ta dodói, voltei pra casa, e eles ainda tavam lá, no estúdio, jogando conversa fora, tocando, trabalhando, mas se divertindo ao mesmo tempo, bem mais relax, descomplicado, tranqüilinho. Seguindo: fiz um ranguinho e comi, junto com o Bambam que só come quando eu como, e dei uma arrumada na casa.
Tudo isso num só dia, e ainda deu tempo pra escrever tudo isso aqui.
E assim acabou mais um dia de Midian Almeida.
Agora vou tomar um banho quente e dormir, amanhã acordo cedo e vamos ver qual será o estrago, ou não.