sábado, 15 de setembro de 2007

A VERGONHA JÁ PASSOU DO LIMITE, VIROU SACANAGEM GENERALIZADA

Nota Fúnebre


Aos Brasileiros e Brasileiras, venho comunicar, consternada e ao mesmo tempo já saturada, a morte por falência múltipla dos órgãos o Sr Senado Federal, após grave atentado ao pudor, à moral, à ética e à cidadania, em Brasília. (se bem que, como atentar contra algo que já não existe faz tempo, né...)

O sinistro em questão levou também ao óbito a Sra Ética, a Sra Moral deixando a Democracia, a Cidadania e a Nação órfãos de pai, mãe e avó.Um estranho fenômeno se observou neste momento no céu de Brasília:o aparecimento de uma estrela sem brilho algum, em um céu de prenúncio de tempestade.

Em meio à todo este clima de tristeza, desfilavam pelos salões do Congresso, do Senado, do Planalto e da Esplanada dos Ministérios, entre risos e acenos debochados, a Sra Falta de Vergonha na Cara, A Sra Safadeza e toda sua côrte de lacaios e promíscuas mucamas.
É com máximo pesar, e já com o saco cheio até o gargalo, que encerro esta nota.


AGORA A PARTE QUE ME CABE




Que será do resto dos nossos dias, que mais podemos esperar?

Temos passado? Temos presente? Temos futuro?
O passado e o presente já me envergonham, que será do futuro?

Já não sei se choro ou se rio, de todo esse desgovernado governo, de todo esse circo cujos palhaços não estão no picadeiro e sim na platéia.

Somos nós, os palhaços.
Palhaços que continuam sorrindo diante de tudo isso, continuamos fazendo de conta que o Brasil é o país do futuro, é o país das pessoas felizes, das pessoas que tudo sabem fazer, que são criativas, que se viram nos 45 e meio do segundo tempo.


Que nada, bull sheet, bull sheet!

To farta desse oba oba, essa merda de país é só carnaval, futebol, mulher pelada, big brother e novela das oito.
Aliás o assunto mais importante da semana nao era nem a votação do Calheiros, mas sim "quem matou a Taís?"
Pode?
Por isso que o Renato, o Russo, naquela época dizia "Que país é esse"
Eu digo, isso não é país, isso é um aglomerado de gente sem amor próprio, que nunca deixou de ser escravizado pela própria ignorância. E o pior de tudo:
Gosta disso.

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