Esse blog é meu, mas também é do universo. Você pode ficar à vontade, não precisa concordar com tudo, só respeite para ser respeitado.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Depois, coloquei esse
Eu sei que vcs não querem colocar meus comentários aí, é uma pena, pois todo mundo que me conhece sabe que eu sou a maior fã da Ivete que existe aqui noRS, mas só porque eu também sou cantora, não querem saber de mim, que sou devota da Veveta. Puxa agora eu tô mais triste ainda, porque apareceu uma alma muito boa e me deu o dinheiro de presente pra comprar o ingresso do teu show aqui em Porto Alegre, mas eu fui comprar e NÃO TEM MAIS INGRESSO.
Tive que devolver o dinheiro pra essa pessoa querida. Eram 60 reais, agora só tem na mão de cambistas e eu não tenho como comprar. Isso não é justo, pobre quando acha um ovo é podre mesmo né... Vou chorar três dias e três noites, porque eu tenho certeza de que o gigantinho vai tá lotado e eu não vou estar lá. Justo num domingo, que eu não vou tocar, eu vou sentar num boteco bem na frente do ginásio e vou tomar todas só de raiva. Pelo menos vou ouvir a tua voz lá da rua, sem poder ver o teu rosto. Eu não merecia isso, batalhei tanto.
Quem me deu o ingresso de presente foi a Elis, minha amiga lá de Portão, nem cheguei a comprar né...mas de toda forma, obrigada Elis pelo carinho, tu sabes que eu amo essa Ivete né.
Não tem um show que eu não cante as músicas dela com todo o afinco, toda a vontade, com toda a alegria de cantar o som de uma grande mulher e artista.
Mandei esse post pro blog da Ivete
Puxa eu tô triste pq tem um bando de gente me devendo e eu não tenho grana pra comprar o ingresso pra te assisitir aqui em Porto Alegre.Pior é que é verdade Ivete.
As contas tão vencendo, eu no estourada até no cheque especial e ninguém me paga o que me deve.
Bom, mas enquanto isso eu to só no bico (de olho) nas promoções das rádios, hj eu ganhei ingresso pro show da Vanessa da Mata (claro que eu trocava pelo teu) mas, eu vou ficar ligada, e se Deus quiser eu vou ganhar o ingresso pra te ver.
Eu mereço, já viajei 800km uma vez pra te ver, e o teu show em Matinhos no Caiobá Folia foi cancelado por causa da chuva que afundava o palco que os manés montaram em meio ao areial.Pensamento positivo, eu tenho que ganhar esse ingresso! To fazendo até uma campanha no meu blog pra quem quiser me dar uma forcinha...E aí eu vou realizar meu sonho de te ver cantar na minha frente.um beijo no seu coração, que Deus te abençôe e me dê um ingresso de presente!
sábado, 25 de agosto de 2007
CAFÉZINHO
Vanessa da Mata, que mamata...
Gente ela tava lindíssima, aliás ela é um luxo de mulher.
Cantou várias músicas legais, as mais conhecidas, outras não tanto.
Vestindo um longo vermelho, ela arrasou no visu.
Realmente a sarará tá podendo!
Bem brasileira, bem feminina: pro deleite das sapatas de plantão, que estavam enlouquecidas gritando " gostosa, linda, maravilhosaaa!"
Foi um show bem legal, uma excelente banda, platéia mais ou menos animada.
Mas valeu, cada centavo que eu não paguei hahahaha (ganhei o ingresso da Rádio Atlântida, muito obrigada galera)
O som estava muito bom.
Agora só falta eu ir ver a minha Ivetinha, eu preciso, eu aspiro, eu morro se eu não for. Ivetinha em Poa num domingo, gente, eu tenho que ir!
Contuem com as doações, ok!
beijokas
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Meu habitat natural
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Lavei a alma.Tinham que ver o sorriso, a alegria dos dois, vendo a patota chegar, de mala, cuia, cachorro, presentes...
Ê família, melhor impossível.
Fomos à praia, comemos aquela churrascada do seu Isaac, demos muitas risadas.
Eu, viajei depois do show de sábado, direto, cinco horas até Garopaba, cheguei às sete da manhã, tomamos aquele cafézão, depois fomos passear. Meio dia a gente voltou da rua, o pai foi pra churrasqueira, a mãe e a Pity fazer as saladas e a sobremesa.
O Lucca foi brincar na rua e o Pedrão foi arrumar o computador do vô.
Eu dei uma cochilada ali até uma e meia da tarde e levantei pra almoçar.
Depois do almoço, a Pity foi nanar e nós, pra praia de novo. Muito massa.
Chegamos em casa pelas cinco, eu fui dar mais uma descansada.
Oito e meia levantei, saiu o soborô e todo mundo comeu. Dez horas já estava na estrada,voltando pra casa.
Cheguei em casa às duas e cinquenta, cansada, mas feliz.
NÃO TEM PREÇO!
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
humanos e cruéis
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Amo essa pessoa
Mas eu me mordo de ciúmes...
Eu confesso que abandonei esse lance de ciúmes.
É um lance que não tem a mínima graça! Aliás, tudo quanto é coisa que não tem graça nenhuma eu tô curtindo abandonar, de vez.
Pô, seria meio que uma grande burrice, se eu levasse adiante um tipo de reação (sim, porque sentimento isso não é) que faz sentir-se mal, insegura, ansiosa.
E não me digam que isso que eu adotei é coisa da modernidade, porque não concordo de jeito nenhum.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Velhas Fotos Velhas
Qualquer fotografia, de qualquer pessoa, de quem eu conheço, de quem não conheço.
Quando eu vou na casa de algum amigo que eu ainda não tinha visitado, primeira coisa que faço é pedir pra olhar fotografias.
Aí vem aquele monte de álbum, albinho, albão, uns meio empoeirados, meio mofados, azar eu quase devoro.
Dou aquela tapada no nariz por causa da alergia e lá me vou, vasculhando os momentos da vida dos outros.
Adoro mesmo.
Sabe, eu fico imaginando o que que as pessoas tavam pensando naquele exato momento em que posaram ou apareceram na foto.
É muito legal ficar pensando nisso.
Tem sempre alguém que sai de bicão nas fotos, e eu me divirto procurando os bicões de fotos.
Aqui em casa tem um monte de fotografias, tanta gente que já foi clicado ao meu lado, que alguns eu nem lembro direito do nome.
Mas fazendo um esforcinho pequeno, eu lembro do nome, do dia que foi tirada a foto, do que aconteceu antes, durante e depois e mais alguns detalhes que normalmente ninguém se preocupa em pensar...
Essa sou eu, atenta, olhando tudo, pra não perder nada nem ninguém de vista.
Eu adoro olhas fotos antigas, dos casamentos antigos, com aquelas roupas do tempo do ariri pistola ou do guaraná de rolha, ou do tempo em que coca-cola era remédio pra prisão de ventre.
O sogro da minha irmã casou com a sogra dela vestindo um lindíssimo terno cor-de- rosa, e o meu sogro que casou com a minha sogra toda meiga num vestidinho branquinho, usando uma bata hippie com calça cor-de-rosa e com um cabeloso de dar inveja ao Mick Jagger?
Acho hilariante olhar fotos dos outros, é uma bela fonte gargalhadas, às vezes..tá, mas eu também adoro mostrar as minhas, quero compartilhar os meus micos com todo mundo pra que os outros possam rir também. Não seria legal eu só ficar tirando sarro dos outros, eu sei.
Sou justa né!
Fotos de quando a gente era pequeno também é massa: uns tinham um puta orelhão, outros com aquela remela grudada no olho, outro abrindo o maior berreiro, todo ranhento, uns bem gordinhos outros muito magrinhos, criança é tudo muito engraçado. Foto da gente pelado então, eu acho muito tri.Eu não tenho muita foto de quando eu era pequena, não sei, parece que eu andava meio que fugindo dos flashes. Uma vez um fotógrafo malandro foi até a minha casa e enganou a minha tia, que tava lá cuidando de mim e da minha irmã. Fez um monte de fotos nossas e depois obrigou o meu pai a comprá-las.
Ainda bem que a minha tia caiu no conto book fotográfico de brinde: senão eu não ia ter nenhum registro dessa época.
Eu não era orelhuda, nem ranhenta, nem remelenta: eu era magra, bem sequinha, mas bonitinha, com os cabelos cacheadinhos, com um macacãozinho do posto de gasolina, que eu nunca me esqueço. A minha irmã era coisa mais lindinha, com um cabelão preto comprido, linda mesmo, toda arrumadinha. São quase só essas fotos que a gente tem, da época em que morávamos no Rio de Janeiro.
Algum tempo depois, quando eu fui morar em Roraima, minha mãe passou na Zona Franca de Manaus e comprou uma máquina fotográfica. Nossa, era a glória, a gente tirava foto de tudo, bem deslumbrados. Mas aí ela teve a infeliz idéia de cortar o meu rico cabelinho, porque tinha preguiça de levantar de manhã e pentear antes de eu ir pra aula, e eu virei um gurizinho de saias. Tivemos até que furar a orelha, senão era certo que iam me confundir.
Tem foto dos meus pais, dos meus irmãos, dos meus sobrinhos, dos meus avós, de muitos amigos meus e do Cauê, dos meus sogros, das minhas cunhadas e do meu cunhado, da minha enteada e da minha ex-enteada, do meu cachorro, de mim e do Cauê quando éramos pequenos, dos nossos colegas músicos, tem foto de tanta gente aqui, cara, é uma loucura.
Na parede da sala tem foto dos meus sobrinhos, da minha banda, muitas minhas, muitas do Cauê e no corredor tem um imenso poster de nós dois com a fatiota de noivos, no dia do casório.
Eu fiquei olhando pra esses quadros e consigo saber exatamente a circunstância em que cada foto foi tirada: tem o meu pai e o meu irmão tocando pagode no shopping (a banda Café Tom Bom que não existe mais, mas foi a sensação do momento em 1997) tem o Cauê abraçado na Marina Lima, num show que a gente foi em julho de 2000, na nossa lua de mel. Tem a minha irmã tocando com a Elefante Hi Fi (antiga banda de rock que fez sucesso nos anos 90 em SL), tem o meu vô Murici e minha vó Lili abraçados no aniversário de 8 anos do Athos, tem eu e o Cauê no Café Concerto Magestic em 98, tem o Bambam usando um lencinho do PT na eleição de 2002 (Lula presidente), eu desfilando em 96 no falecido Sinos Shopping, minha mãe fazendo pose embaixo de uma árvore lá em Curitibanos, quando fomos visitar a tia Telma, uma fotos do Pedro, da Ana Paula e da Isa, quando eram bem picorruchos.
Sim, porque a vida é feita de momentos, e com tantos momentos felizes como esses que tão pendurados nas mihas paredes, eu não posso negar.
Inda bem que existem as fotos. Elas dão a oportunidade da gente rir, chorar, lembrar, enfim, eternizar as horas, os instantes em que a vida da gente vai acontecendo. Inda bem que, agora, existem as máquinas digitais, porque tava complicado ficar comprando filmes e mais filmes, pra tentar registrar essa loucura toda que é a minha vida...finalmente a tecnologia inventou algo realmente útil, sem efeitos colaterais...
Eu só tiro foto de momentos bons, pois é só desses que eu quero lembrar, rir ou chorar. E como as fotos podem durar pra sempre, que os sentimentos que elas trazem, sejam eternos tanto quanto elas.
essa foto foi tirada no aeroporto, 5 minutos antes de eu embarcar pra França em março de 2006.
Eu de bota, o Cauê de chinelo havaiana, a cara dele...
sábado, 4 de agosto de 2007
Cantei com o Serginho Moah do Papas da Língua
Acho que nunca vou me esquecer dessa noite.
Foi muito massa, recebemos muitos elogios da parte dele, que adorou a banda.
" ...Meu, vcs são muito bons, cara, adorei tocar com vocês, o repertório é excelente, curti muito esse lugar. Quando que eu posso ver vcs novamente?..."
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Futuro
Eu sei que esse lance de ficar tentando imaginar o que vai ser de mim daqui há um, dois, dez, vinte anos é meio que uma perda de tempo, mas duvido que todo mundo não fique imaginando como vai estar, o que vai estar fazendo ou onde vai estar daqui há algum tempo.
A única coisa que me deixa realmente inquieta e que me faz inclusive sofrer por antecedência é quando penso que meus pais não vão estar comigo pra sempre.
Cara, como isso é complicado pra mim. Sinto tanta falta deles agora, mesmo eles morando ali no estado vizinho (SC não é tão longe assim né)
(nós lá na casa de Garopaba, saudades...)
Na verdade eu choro de vez em quando de saudades da minha vó Lili que já passou pro andar de cima há bastante tempo. Esses dias eu olhei pro meu Bambanzinho (meu dog) e comecei a chorar ao pensar que daqui uns anos ele vai ficar velho e vai morrer.
Talvez Freud explique...ou talvez nem ele.
Olhando as fotos dos meus pais aqui no meu computador eu sinto que não disse a eles tudo que eu sempre quis dizer.
Eu sei que sempre fui muito independente, que sempre deixei claro isso pra eles principalmente, mas quero contar ao mundo que quando eu me mudei pro meu apartamento, na semana seguinte eu chorei que nem criança pequena, de saudades deles, de medo de deixá-los lá sozinhos naquela casa grande, medo de que eles se sentissem abandonados, sei lá, medo de perdê-los pra sempre.
Eu sei que eu sou sentimental, sou manteiga derretida, que não precisa muito pra eu abrir o berreiro, sempre fui assim, desde pequena. Meu apelido já foi "mateiga derretida", lembro direitinho da minha mãe dizendo "...para de miar Midian!" ou "...ó, lá vem a mateiga derretida..."
Eu já falava chorando, era normal.
Continuo sendo a mesma, só cresci um pouco, pra cima, pros lados e por dentro.
Essa fortaleza toda na verdade não passa de uma manhosa, chorona, berrenta.
MIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMIMI
Nisso eu não pretendo mudar, gosto de expressar, se eu choro eu CHOOOORO, se eu rio eu RIIIOO, ninguém me segura, nem tente me segurar, que daí eu grito, e como GRIIIIITTOOO.
É tudo 8 ou 80, uma dose de radicalismo, outra pequena de jogo de cintura (aprendido na marra), falando em marra: muita marra, às vezes.
Já me dei mal muitas vezes, na boa fé, mas não desisto dela.
Tenho muitas lágrimas ainda pra chorar. De rir, de tristeza, de dor, de êxtase.
Eu choro até trepando, se for um orgasmo muito especial, eu choro mesmo.
Sabem com quem eu me identifico muito?Com o seu Madruga, aquele que trabalha na Globo, o cabo-man. Às vezes eu choro só de ver ele chorar. E até entendo por quê ele chora. Não sei explicar, mas entendo.
Mas ultimamente tenho chorado mesmo é de saudades dos meus velhos, que tão lá em Garopaba, curtindo a vida à dois, longe dos problemas dos 3 (filhos) e dos outros 3 (netos), mais os outros 3 (genros e nora) = 9 no total.
Às vezes eu também sinto saudade da minha infância e começo a lembrar de quando meu universo era o quarto que eu dividia coma minha irmã, cheio de fotos dos Menudos e do RPM coladas nas paredes, bem pequenininho, duas camas, um guarda roupas abarrotado e uma cômoda despencando de tão cheia de roupas que a gente ia juntando.
Saudade das brincadeiras com meu irmão, no quarto dele, com a nossa cachorrinha Lessie. A gente pegava uma bolinha de tênis e fazia ela de bobinha, ríamos muito, até eu me atacar da bronquite de tanto rir.
Não tinha computador, não tinha vídeo game, nem muitos brinquedos, mas a gente dava um jeito de se divertir, ora correndo na rua, com as brincadeiras super legais que a gente inventava, ora jogando futebol de botão na área de casa, sempre era bom. Domingo, churras na garagem ou na casa de algum parente, e de noite, todo mundo na sala reunido pra assitir Os Trapalhões, familião, que massa.
Que saudade. Puts que saudade.