Vou fazer aniversário. Sexta-feira.
Que loucura, já se passaram 35 anos?
Eu não vi esse tempo passar, como foi rápido, foi tudo tão rápido, foram tantas coisas...
Em 35 anos de vida dá pra fazer muita coisa. Muita coisa pra uma pessoa normal.
No meu caso, é muita coisa ao quadrado!
Eu nasci uma vez, cresci todo dia um pouco, depois comecei a crescer pros lados, fiquei doente umas 1.000 vezes, levei uns 1.000 tombos, chorei mais de 100.000 vezes, com certeza. De dor, de amor, de feliz, de manha.
Fui à escola, me mudei 7 vezes, (Rio de Janeiro, Roraima, São Leopoldo, Lages, São Leopoldo, Sapucaia, São Leopoldo) fiz ballet, ginástica olímpica, joguei voleibol semi-profissional, virei manequim e modelo, fui Miss Brotinho, fui a Rainha do Colégio, fui Garota Verão e mais uns 20 concursos ganhei, aprendi a tocar violão, ganhei um violão, fui católica, dei o primeiro beijo, o segundo e mais uns quantos depois, me apaixonei umas 20 vezes, fui vendedora de boutique, virei cantora, montei a primeira banda, fiz uns 3.000 shows, fui produtora de bandas, perdi meus avós, me converti evangélica, namorei 5 vezes, noivei duas vezes, me casei uma vez, amei demais uma vez, briguei umas 100 vezes. Comprei um violão, me roubaram uma vez, comprei outro, achei o roubado, me roubaram o outro, comprei outro, vendi, comprei outro. Montei a banda Splash, fiz teatro, gravei um disco com Oswaldo Montenegro, gravei um disco infantil. Gravei mais de 1000 jingles publicitários.
Viajei pra França e Portugal, pra São Paulo, fui pro Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco.
Tive uma coluna sobre moda em uma revista, fui chefe do cerimonial do governo municipal de são leopoldo, entrei no Orkut, no Facebook, no Myspace, no Twitter, tenho dois sites, o meu e o da minha banda. Vendi roupas, perfumes, acessórios.
Fui traída umas vezes, nunca traí nenhuma vez, engravidei uma vez, perdi o filho essa vez. Me separei uma vez, me mudei pra Porto Alegre, reencontrei o meu primeiro namorado de infãncia, fiz rapel, escalei, pedalei, voei de balão, fui pro Espírito Santo, lancei um disco, ganhei uma guitarra.
Apresento um programa de televisão, divulgo meu trabalho, gravo jingles e locuções, estou apaixonada, nem tão correspondida assim, mas nem tudo está perdido.
Ufa...que mais? Ainda não escrevi um livro, ainda não tive um filho. Mas árvores e plantas, já plantei várias...
Ainda acredito no amor. Ainda acredito em Deus, ainda acredito na felicidade. Acho que nunca irei desacreditar...
Viu como dá pra fazer muita coisa em 35 anos? Eu é que sei...
Esse blog é meu, mas também é do universo. Você pode ficar à vontade, não precisa concordar com tudo, só respeite para ser respeitado.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Incertezas
Sabe aquelas noites em que vc não sabe dizer se está feliz ou não?
Sensação estranha, mas duvido que alguém aqui já não tenha se sentido assim.
Vontade de sair voando, descobrir o que vem depois, depois de ontem, depois de amanhã...
Parece que o mundo deu uma parada e meu corpo quer continuar andando, algo me segura, eu não sei o que é...
Vontade e medo ao mesmo tempo de me apaixonar perdidamente e ser somente mais uma história sobre alguém que se joga demais, sente demais, ama demais.
Eu não sei. Por isso que às vezes pergunto: será?
Já fiz tanta coisa nessa vida, mas aquelas que eu mais queria que permanecessem me fugiram ao domínio.
mas e quem não se pergunta: será? um dia na vida, ou vários dias na vida?
Eu sei que eu vejo o mundo em vários tons de cores, várias notas musicais, e consigo observar uma pulsação forte por trás do peito de algumas pessoas. Mas algumas insistem em esconder, em deixar o coração batendo quase que de forma imperceptível. Por quê?
Eu insisto em dizer que não há o que temer... Tudo que precisa é ter vontade de ser feliz, de não passar à toa por esse mundo. Deixar frutos, pra que sua semente floreça e sua história não acabe nunca.
Cansei de avisar os desavisados de que a vida é curta. Passa num piscar de olhos. E é mesmo. Não to mentindo ou inventando. Eu sei bem dos meus anseios e sei que são poucos, mas eles estão aqui, dentro do meu peito. De um jeito que eu gostaria muito de poder arrancar, mas não me foi dado esse poder, infelizmente. E quem aí nunca sentiu isso?
Não eu não me envergonho de nada não. Minhas tentativas fracassaram algumas vezes mas eu sou guerreira e vou continuar tentando, jamais sendo mera coadjuvante de minhas histórias. São minhas, eu as faço, mesmo no fracasso. Quem tem ohos que leia, quem tem ouvidos que ouça e quem tem boca, que espalhe. O amor, espalhe o amor através das palavras, e já será um grande começo de papel principal.
Eu sou assim mesmo, não se assustem, nem questionem: pra me conhecer basta olhar nos meus olhos uma única vez, com atenção. Não escondo nada, nem jogo, nem fogo, nem choro, nem afago. É sempre tudo! É sempre muito! Ou não é, nem NADA!
Sensação estranha, mas duvido que alguém aqui já não tenha se sentido assim.
Vontade de sair voando, descobrir o que vem depois, depois de ontem, depois de amanhã...
Parece que o mundo deu uma parada e meu corpo quer continuar andando, algo me segura, eu não sei o que é...
Vontade e medo ao mesmo tempo de me apaixonar perdidamente e ser somente mais uma história sobre alguém que se joga demais, sente demais, ama demais.
Eu não sei. Por isso que às vezes pergunto: será?
Já fiz tanta coisa nessa vida, mas aquelas que eu mais queria que permanecessem me fugiram ao domínio.
mas e quem não se pergunta: será? um dia na vida, ou vários dias na vida?
Eu sei que eu vejo o mundo em vários tons de cores, várias notas musicais, e consigo observar uma pulsação forte por trás do peito de algumas pessoas. Mas algumas insistem em esconder, em deixar o coração batendo quase que de forma imperceptível. Por quê?
Eu insisto em dizer que não há o que temer... Tudo que precisa é ter vontade de ser feliz, de não passar à toa por esse mundo. Deixar frutos, pra que sua semente floreça e sua história não acabe nunca.
Cansei de avisar os desavisados de que a vida é curta. Passa num piscar de olhos. E é mesmo. Não to mentindo ou inventando. Eu sei bem dos meus anseios e sei que são poucos, mas eles estão aqui, dentro do meu peito. De um jeito que eu gostaria muito de poder arrancar, mas não me foi dado esse poder, infelizmente. E quem aí nunca sentiu isso?
Não eu não me envergonho de nada não. Minhas tentativas fracassaram algumas vezes mas eu sou guerreira e vou continuar tentando, jamais sendo mera coadjuvante de minhas histórias. São minhas, eu as faço, mesmo no fracasso. Quem tem ohos que leia, quem tem ouvidos que ouça e quem tem boca, que espalhe. O amor, espalhe o amor através das palavras, e já será um grande começo de papel principal.
Eu sou assim mesmo, não se assustem, nem questionem: pra me conhecer basta olhar nos meus olhos uma única vez, com atenção. Não escondo nada, nem jogo, nem fogo, nem choro, nem afago. É sempre tudo! É sempre muito! Ou não é, nem NADA!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Acaso
Preciso ter alguém por quem suspirar de dia
Alguém em quem me aninhar à noite
Uma paixão repentina, daquelas que arrebate
Que me inspire um livro, uma música ou apenas um poema.
Que seja avassaladora por pelo menos um instante, mas todo dia um pouco.
Que seja fogo ou seja água, mas tenha vida, e me queime ou me encharque.
Que seja vento ou seja brisa, mas faça voar meus cabelos, e balançar meu vestido, e arrepiar os meus pêlos.
Que vire sonho ou realidade, mas que exista.
Não só na imaginação mas no toque, no beijo, no cheiro...
Seja abundante em risos e rico em afagos, pra que no dia em que transformar-se em amor, esse alguém saiba que foi eternamente o mais desejado.
Alguém em quem me aninhar à noite
Uma paixão repentina, daquelas que arrebate
Que me inspire um livro, uma música ou apenas um poema.
Que seja avassaladora por pelo menos um instante, mas todo dia um pouco.
Que seja fogo ou seja água, mas tenha vida, e me queime ou me encharque.
Que seja vento ou seja brisa, mas faça voar meus cabelos, e balançar meu vestido, e arrepiar os meus pêlos.
Que vire sonho ou realidade, mas que exista.
Não só na imaginação mas no toque, no beijo, no cheiro...
Seja abundante em risos e rico em afagos, pra que no dia em que transformar-se em amor, esse alguém saiba que foi eternamente o mais desejado.
domingo, 25 de abril de 2010
Momentos que são meus...
Sabe esse lance de se esconder, fechar a cara...
Sabe, ficar vendo os erros de canto e contando até dez?
Isso cansa.
Eu cansei disso já há algum tempo.
Eu quero sorrir, quero o meu merecido colo, quero o meu desejo louco de gritar, quero minha alma em brasas, o coração em tripas, mas quero vida, quero emoção.
Cadê a emoção das pessoas? Será que é tão difícil arder de paixão? Será que é tão difícil largar de mão o preconceito contra o amor, e se PERMITIR?
É tudo tão simples, as cartas estão aí na mesa, tem que ser jogadas, não adianta ficar escondendo o jogo o tempo todo? É a tua vez, joga, arrisca, chequemate, paga pra ver.
Tudo bem, a gente sabe que nem sempre se ganha, mas eu não tenho tido muita sorte nas fichas que tenho jogado.
Mesmo assim não me arrependo, vivo assim, prefiro viver de verdade, é esse sangue quente que quero sentir correndo em minhas veias, vivo na expectativa de um dia tirar a sorte grande, mas vivo.
Mas ratifico, estou cansada.
Sabe, ficar vendo os erros de canto e contando até dez?
Isso cansa.
Eu cansei disso já há algum tempo.
Eu quero sorrir, quero o meu merecido colo, quero o meu desejo louco de gritar, quero minha alma em brasas, o coração em tripas, mas quero vida, quero emoção.
Cadê a emoção das pessoas? Será que é tão difícil arder de paixão? Será que é tão difícil largar de mão o preconceito contra o amor, e se PERMITIR?
É tudo tão simples, as cartas estão aí na mesa, tem que ser jogadas, não adianta ficar escondendo o jogo o tempo todo? É a tua vez, joga, arrisca, chequemate, paga pra ver.
Tudo bem, a gente sabe que nem sempre se ganha, mas eu não tenho tido muita sorte nas fichas que tenho jogado.
Mesmo assim não me arrependo, vivo assim, prefiro viver de verdade, é esse sangue quente que quero sentir correndo em minhas veias, vivo na expectativa de um dia tirar a sorte grande, mas vivo.
Mas ratifico, estou cansada.
Mulher, o que precisamos?

Somos um tipo estranho, um misto de ser frágil por natureza e forte ao mesmo tempo, pelo mesmo motivo, por instinto.
A fêmea tem por característica ser a protetora eterna de sua prole, de sua família, e consequentemente, de seus amigos e seus amores.
Mas e quem é que nos protege?
É sobre isso.
Acho que o princípio básico pra ser uma mulher bem resolvida é ela poder desempenhar os papéis que lhe cabem e ao mesmo tempo sentir-se amparada e protegida, em todos os momentos.
A tendência mais natural é buscar essa proteção ao lado de um homem. E quando ele se mostra capaz, pronto pra acolhê-la, é normal que ela se sinta mais forte e pronta pros seus desafios.
O homem também tem que ser forte. Proteger um outro ser de tamanha grandeza como o ser "mulher" - tão complexo e tão misterioso - não é nada fácil.
A gente é bicho complicado, eu sei.
Nossa sensibilidade, nossas emoções tão à flor da pele, com tantas oscilações de humor a cada mês, não são coisas fáceis não, tenho total consciência.
Na verdade é por isso que torna-se fundamentalmente importante o homem buscar dentro de sua essência a porção feminina, mais sensível, pra que possa compreender e transformar-se no colo que precisamos.
Uma grande parte dos homens desiste, não tenta ou até mesmo não consegue deixar emergir essa característica, buscam erradamente serem duros, por vezes até um tanto opressores, num intuito insano de mater o controle da situação.
Mas a situação não é controlável, não adianta.
Não dá pra perder tempo com isso, não dá pra ficar pensando nisso como obsessão.
Somos diferentes, somos perfeitos e ao mesmo tempo temos diferenças.
Mal sabem eles que a mulher é dominada pelo sentimento e que a maneira mais sensata e inteligente de envolvê-la é demonstrando afeto, carinho e proteção.
A gente sempre ouve dizer ditados assim: "Ao lado de um homem forte, sempre tem uma grande mulher...", isso é real, verdadeiro. Uma grande mulher precisa estar ao lado de um homem forte, do contrário não seria grande, porque assim não sentiria.
Nascemos pra vivermos aos pares, isso que eu penso.
NO meu caso não sei viver sozinha mesmo. Assumo. Preciso compartilhar minhas coisas, experiências, dúvidas, alegrias, compartilhar as coisas não tão boas também.
Mas..voltando ao senso comum...
Não seria mais fácil se homens e mulheres entendessem finalmente quais são suas funções dentro de um relacionamento?
Paremos com a luta! Não somos adversários, mas sim do mesmo time!
É estranho: quando a mulher se relaciona com um homem mais jovem do que ela,talvez encontre nele uma oportunidade de exercer seu instinto maternal, caso ela ainda não tenha filhos certo?
Mas isso não é suficiente pra ela, falta o homem maduro ao seu lado, que a proteja, aquelas coisas todas que a gente já sabe...
Olha, eu acho que essa fórmula não dá certo, experiência própria...
Mas como resolver essa questão?
O homem precisa amadurecer.
A maturidade traz a capacidade de deixar aflorar tanto o papel do provedor, quanto a sensibilidade necessária pra lidar com o universo feminino.
O que buscamos é exatamente isso, um homem maduro, sensível e que ao mesmo tempo possa ser protetor, mas precise também da nossa proteção, deixando a onipotência de lado.
Pois nós em nossos tantos papéis, precisamos exercê-los sendo protagonistas e coadjuvantes nessa relação, portanto, tendo espaço pros dois.
Eu fico pensando que a solução esteja em mulheres jovens, relacionarem-se com homens maduros, viverem com esses a experiência da maternidade e poderem proteger e ser protegida.
Será?
É isso?
Só isso?
Simples?
Então, com licença que eu vou ali ser feliz e já volto!Vou buscar o que é pra ser meu...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Arlequim
Todos os dias eu busco em algum lugar da minha essência um motivo novo pra sorrir.
Confesso que algumas vezes tem sido difícil, em alguns momentos quase impossível...
mas afinal de contas, o palhaço existe pra fazer os outros sorrirem, pena que eu não esteja segurando a onda de ficar driblando as ansiedades, de escondê-las.
Gostaria de ser mais arlequim, mas tenho sido um tanto pierrot ultimamente...
Não dá pra ficar fazendo graça com tudo e eu sei que às vezes sou um pouco ou quase piegas.
Citando Oswaldo Montenegro
"...Talvez por isso eu sopre a flauta numa época de computadores,
a modernidade me assusta e eu de casulo em casulo, procuro defender meu coração de manteiga
dos calores fatais..."
Mesmo que riam de mim, eu insisto que as minhas histórias ou as histórias da vida de qualquer mulher como eu, sensível demais, com valores tão diferentes daqueles que o mundo moderno nos impõe com anseios que nem mesmo eu poderia explicar, de dentro do meu coração, são as verdades mais verdadeiras, nada superficiais, são detalhes, e tão profundos, que vêm lá do fundo desse universo insano e ao mesmo
tempo tão consciente, que é a minha alma.
sim, eu me sinto sozinha
não vou negar, nem posso, tá estampado na minha latinha
tá intrínseco na minha voz e em tudo que eu faço
às vezes o que espero é apenas um telefonema que nunca chega, um pequeno gesto, um carinho via email, carinho sms...
"...não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz..."(lembra, Vanessa da Mata)
tá mas eu não sou perigosa, não sou macumbeira, não vou sair na capoeira não...
eu sou de paz, eu sou do bem mas...
não me deixe só
as minhas bandeiras eu sempre carreguei sozinha. Fico pensando se não fui eu mesma que me distanciei do mundo, com tantas bandeiras, com tantos anseios
com tanto trabalho, com essa força que assusta muita gente.
Ninguém está acostumado a me ver assim, na verdade foram poucos os que me viram assim, triste.
Tá eu to triste mesmo, não tô nem aí pra o que o mundo vai pensar. Eu também posso ficar triste. Aliás, quem é que se preocupa com isso?
O meu problema é a intensidade, já me acusaram disso. Mea culpa.
Relax!
Relax é a palavra que mais ouvi em toda a minha vida. Seria preciso uns mil Valiuns pra me fazer chegar nesse estado.
Não, eu sou uma pilha, sou ligada em 220 V talvez, meu valiun é o colo, é o carinho, é o beijo. É isso.
Eu tenho fome, tenho sede, tenho frio, tudo isso eu suporto, mas a solidão é o que eu não aprendi a suportar, e se querem saber, eu nem quero.
Uma vez, quando me sentia sozinha, ganhei um cachorro, o Bambam. Eu conversava com ele, eu me enroscava nele, o deixava lamber meu rosto, ele até lambia minhas
lágrimas quando eu chorava.
Foi uma forma legal de suportar a solidão que eu passava, mesmo estando acompanhada, naqueles anos.
Eu tenho uma vontade maluca de chutar o balde de tudo...To escrevendo isso e to rindo...porque eu sei que eu não vou fazer, não vou chutar balde nenhum, vou continuar engolindo sapos, chorando ao telefone, sendo a mesma menina boazinha e apaixonada por tudo que parece ter vida, que acredita nas pessoas, acredita no amor,
num mundo melhor, eu vou continuar sonhando com o cara montado no cavalo branco vindo em minha direção e bradando palavras de amor aos quatro ventos, pra mim.
Uhuuu, dá pra entender alguém como eu? Duvido, hahaha, desafio.
Bom, então diante desse monte de maluquices que vem de dentro dessa pessoa aqui, só resta saber onde é que vai parar isso tudo?
Será que eu terei serenidade suficiente pra passar esse período de solidão sem um cachorro?
Hahaha, eu to muito engraçada hoje... é o palhaço arlequim...ele se manifesta em horas meio impróprias às vezes.
Ok, ok, inda bem que eu tenho alguns amigos com quem sei que posso contar. São eles que tem segurado a minha onda, mas eu me sinto uma verdadeira mala sem alça
com as minhas balelas, que saco tudo isso...
Tá vou parar de escrever, já to ficando chata, eu sei.
Fui.
Game Over!
Confesso que algumas vezes tem sido difícil, em alguns momentos quase impossível...
mas afinal de contas, o palhaço existe pra fazer os outros sorrirem, pena que eu não esteja segurando a onda de ficar driblando as ansiedades, de escondê-las.
Gostaria de ser mais arlequim, mas tenho sido um tanto pierrot ultimamente...
Não dá pra ficar fazendo graça com tudo e eu sei que às vezes sou um pouco ou quase piegas.
Citando Oswaldo Montenegro
"...Talvez por isso eu sopre a flauta numa época de computadores,
a modernidade me assusta e eu de casulo em casulo, procuro defender meu coração de manteiga
dos calores fatais..."
Mesmo que riam de mim, eu insisto que as minhas histórias ou as histórias da vida de qualquer mulher como eu, sensível demais, com valores tão diferentes daqueles que o mundo moderno nos impõe com anseios que nem mesmo eu poderia explicar, de dentro do meu coração, são as verdades mais verdadeiras, nada superficiais, são detalhes, e tão profundos, que vêm lá do fundo desse universo insano e ao mesmo
tempo tão consciente, que é a minha alma.
sim, eu me sinto sozinha
não vou negar, nem posso, tá estampado na minha latinha
tá intrínseco na minha voz e em tudo que eu faço
às vezes o que espero é apenas um telefonema que nunca chega, um pequeno gesto, um carinho via email, carinho sms...
"...não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz..."(lembra, Vanessa da Mata)
tá mas eu não sou perigosa, não sou macumbeira, não vou sair na capoeira não...
eu sou de paz, eu sou do bem mas...
não me deixe só
as minhas bandeiras eu sempre carreguei sozinha. Fico pensando se não fui eu mesma que me distanciei do mundo, com tantas bandeiras, com tantos anseios
com tanto trabalho, com essa força que assusta muita gente.
Ninguém está acostumado a me ver assim, na verdade foram poucos os que me viram assim, triste.
Tá eu to triste mesmo, não tô nem aí pra o que o mundo vai pensar. Eu também posso ficar triste. Aliás, quem é que se preocupa com isso?
O meu problema é a intensidade, já me acusaram disso. Mea culpa.
Relax!
Relax é a palavra que mais ouvi em toda a minha vida. Seria preciso uns mil Valiuns pra me fazer chegar nesse estado.
Não, eu sou uma pilha, sou ligada em 220 V talvez, meu valiun é o colo, é o carinho, é o beijo. É isso.
Eu tenho fome, tenho sede, tenho frio, tudo isso eu suporto, mas a solidão é o que eu não aprendi a suportar, e se querem saber, eu nem quero.
Uma vez, quando me sentia sozinha, ganhei um cachorro, o Bambam. Eu conversava com ele, eu me enroscava nele, o deixava lamber meu rosto, ele até lambia minhas
lágrimas quando eu chorava.
Foi uma forma legal de suportar a solidão que eu passava, mesmo estando acompanhada, naqueles anos.
Eu tenho uma vontade maluca de chutar o balde de tudo...To escrevendo isso e to rindo...porque eu sei que eu não vou fazer, não vou chutar balde nenhum, vou continuar engolindo sapos, chorando ao telefone, sendo a mesma menina boazinha e apaixonada por tudo que parece ter vida, que acredita nas pessoas, acredita no amor,
num mundo melhor, eu vou continuar sonhando com o cara montado no cavalo branco vindo em minha direção e bradando palavras de amor aos quatro ventos, pra mim.
Uhuuu, dá pra entender alguém como eu? Duvido, hahaha, desafio.
Bom, então diante desse monte de maluquices que vem de dentro dessa pessoa aqui, só resta saber onde é que vai parar isso tudo?
Será que eu terei serenidade suficiente pra passar esse período de solidão sem um cachorro?
Hahaha, eu to muito engraçada hoje... é o palhaço arlequim...ele se manifesta em horas meio impróprias às vezes.
Ok, ok, inda bem que eu tenho alguns amigos com quem sei que posso contar. São eles que tem segurado a minha onda, mas eu me sinto uma verdadeira mala sem alça
com as minhas balelas, que saco tudo isso...
Tá vou parar de escrever, já to ficando chata, eu sei.
Fui.
Game Over!
terça-feira, 30 de março de 2010
My mysterious ways

When I find myself so sad and helpless, I prefer silence, but I can not hide it hurts.
That was not planned, not what I want, God knows if I will be able ...
I know that nothing is as we want, things work as fireproof, as tests of strength, this is life, this is the game
And where does my desires fit this story? What I feel only matters to me? Is that all?
Until my God? Until when?
In the mysterious ways of fate I'll walk, but one day will even love to be recognized?
quarta-feira, 17 de março de 2010
Algo sobre compartilhar

A única maneira de se viver em paz nesse mundo maluco em que vivemos é compartilhando tudo. Compartilhando a vida, as decisões, o amor e tudo que dele faz parte.
Se queremos dizer algo à alguém, sejamos amenos, sejamos serenos, mas digamos.
Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás...
Tudo que aprendi ao longo de minha existência, foi compartilhando com os outros as minhas experiências, e as deles.
Ninguém tem a chave da verdade aqui na Terra. Somos todos peças de um grande quebracabeças e em meio à correria do dia-a-dia, é preciso muita compreensão sobre os anseios, sobre os problemas, sobre as escolhas de quem está próximo à você.
Senão, deveríamos todos optar por viver sós, enclausurados em nossas casas, sem ter que conviver com ninguém.
Imagina que mundo triste esse?
Por isso que eu amo meus amigos e me permito ser amada por eles também.
Aceito seus defeitos.
Tenho sede de aprender, sede de compartilhar o que sei...
Ansiedade? talvez... mas acho que esse respirar que a ansia proporciona é o combustível que faz a vida valer a pena.
Meu momento é de descobertas... descobertas de coisas novas, coisas que talvez eu nunca tenha experimentado. Quem sabe um novo amor? Quem sabe...
Vamos nos permitir! Permitir um novo horizonte, um amanhecer diferente, permitir uma paixão fulminante...
Gente, é tão bom...como é bom estar apaixonada... é bom suspirar pelas ruas...
Se pegar cantando uma música que há anos não cantava, só porque ela te faz lembrar alguém...
Viva, deixe viver, o dia mais importante da sua vida é hoje, não é amanhã , nem foi ontem.
Seja adolecente uma vez mais, não tenha vergonha nem medo de errar, tenha vergonha sim de não arriscar.
Sonhe alto, muito alto, dê um salto, vôe... sua imaginação não tem limites...é Deus dentro de você!
terça-feira, 9 de março de 2010
Finais
Às vezes chego a pensar que tudo que fiz foi pura vaidade.
Não sei se o amor vale a pena, se sofrer faz parte.
Faz parte chorar, quando se queria sorrir?
Bastava sonhar, não precisa acordar!
Quantos dias, quantas noites.
Tantas lágrimas, eu que sei.
Indefesas.
Horas a fio, sentindo teu frio.
Ou calor demais, barco sem cais.
Coração que endurece a cada noite fugaz.
Sonhos que se vão, calcados na dor da realidade.
Existir é difícil, sem pensar, é fácil. Dizer engasgado, ouvir dói.
Sem entender, dúvida crer.
Abro mão do frio, evito o calorpra não mais me queimar. Será?
Que fazer? chorar? gritar? morrer?
Não sei o porquê disso. Sei que escolhi, quis, bem quis.
Sei que~já não sei se quero bem querer.
Só pra não sofrer e pagar o preço de amar, digo não.
Não sei se o amor vale a pena, se sofrer faz parte.
Faz parte chorar, quando se queria sorrir?
Bastava sonhar, não precisa acordar!
Quantos dias, quantas noites.
Tantas lágrimas, eu que sei.
Indefesas.
Horas a fio, sentindo teu frio.
Ou calor demais, barco sem cais.
Coração que endurece a cada noite fugaz.
Sonhos que se vão, calcados na dor da realidade.
Existir é difícil, sem pensar, é fácil. Dizer engasgado, ouvir dói.
Sem entender, dúvida crer.
Abro mão do frio, evito o calorpra não mais me queimar. Será?
Que fazer? chorar? gritar? morrer?
Não sei o porquê disso. Sei que escolhi, quis, bem quis.
Sei que~já não sei se quero bem querer.
Só pra não sofrer e pagar o preço de amar, digo não.
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