Sabe esse lance de se esconder, fechar a cara...
Sabe, ficar vendo os erros de canto e contando até dez?
Isso cansa.
Eu cansei disso já há algum tempo.
Eu quero sorrir, quero o meu merecido colo, quero o meu desejo louco de gritar, quero minha alma em brasas, o coração em tripas, mas quero vida, quero emoção.
Cadê a emoção das pessoas? Será que é tão difícil arder de paixão? Será que é tão difícil largar de mão o preconceito contra o amor, e se PERMITIR?
É tudo tão simples, as cartas estão aí na mesa, tem que ser jogadas, não adianta ficar escondendo o jogo o tempo todo? É a tua vez, joga, arrisca, chequemate, paga pra ver.
Tudo bem, a gente sabe que nem sempre se ganha, mas eu não tenho tido muita sorte nas fichas que tenho jogado.
Mesmo assim não me arrependo, vivo assim, prefiro viver de verdade, é esse sangue quente que quero sentir correndo em minhas veias, vivo na expectativa de um dia tirar a sorte grande, mas vivo.
Mas ratifico, estou cansada.
Esse blog é meu, mas também é do universo. Você pode ficar à vontade, não precisa concordar com tudo, só respeite para ser respeitado.
domingo, 25 de abril de 2010
Mulher, o que precisamos?
Somos um tipo estranho, um misto de ser frágil por natureza e forte ao mesmo tempo, pelo mesmo motivo, por instinto.
A fêmea tem por característica ser a protetora eterna de sua prole, de sua família, e consequentemente, de seus amigos e seus amores.
Mas e quem é que nos protege?
É sobre isso.
Acho que o princípio básico pra ser uma mulher bem resolvida é ela poder desempenhar os papéis que lhe cabem e ao mesmo tempo sentir-se amparada e protegida, em todos os momentos.
A tendência mais natural é buscar essa proteção ao lado de um homem. E quando ele se mostra capaz, pronto pra acolhê-la, é normal que ela se sinta mais forte e pronta pros seus desafios.
O homem também tem que ser forte. Proteger um outro ser de tamanha grandeza como o ser "mulher" - tão complexo e tão misterioso - não é nada fácil.
A gente é bicho complicado, eu sei.
Nossa sensibilidade, nossas emoções tão à flor da pele, com tantas oscilações de humor a cada mês, não são coisas fáceis não, tenho total consciência.
Na verdade é por isso que torna-se fundamentalmente importante o homem buscar dentro de sua essência a porção feminina, mais sensível, pra que possa compreender e transformar-se no colo que precisamos.
Uma grande parte dos homens desiste, não tenta ou até mesmo não consegue deixar emergir essa característica, buscam erradamente serem duros, por vezes até um tanto opressores, num intuito insano de mater o controle da situação.
Mas a situação não é controlável, não adianta.
Não dá pra perder tempo com isso, não dá pra ficar pensando nisso como obsessão.
Somos diferentes, somos perfeitos e ao mesmo tempo temos diferenças.
Mal sabem eles que a mulher é dominada pelo sentimento e que a maneira mais sensata e inteligente de envolvê-la é demonstrando afeto, carinho e proteção.
A gente sempre ouve dizer ditados assim: "Ao lado de um homem forte, sempre tem uma grande mulher...", isso é real, verdadeiro. Uma grande mulher precisa estar ao lado de um homem forte, do contrário não seria grande, porque assim não sentiria.
Nascemos pra vivermos aos pares, isso que eu penso.
NO meu caso não sei viver sozinha mesmo. Assumo. Preciso compartilhar minhas coisas, experiências, dúvidas, alegrias, compartilhar as coisas não tão boas também.
Mas..voltando ao senso comum...
Não seria mais fácil se homens e mulheres entendessem finalmente quais são suas funções dentro de um relacionamento?
Paremos com a luta! Não somos adversários, mas sim do mesmo time!
É estranho: quando a mulher se relaciona com um homem mais jovem do que ela,talvez encontre nele uma oportunidade de exercer seu instinto maternal, caso ela ainda não tenha filhos certo?
Mas isso não é suficiente pra ela, falta o homem maduro ao seu lado, que a proteja, aquelas coisas todas que a gente já sabe...
Olha, eu acho que essa fórmula não dá certo, experiência própria...
Mas como resolver essa questão?
O homem precisa amadurecer.
A maturidade traz a capacidade de deixar aflorar tanto o papel do provedor, quanto a sensibilidade necessária pra lidar com o universo feminino.
O que buscamos é exatamente isso, um homem maduro, sensível e que ao mesmo tempo possa ser protetor, mas precise também da nossa proteção, deixando a onipotência de lado.
Pois nós em nossos tantos papéis, precisamos exercê-los sendo protagonistas e coadjuvantes nessa relação, portanto, tendo espaço pros dois.
Eu fico pensando que a solução esteja em mulheres jovens, relacionarem-se com homens maduros, viverem com esses a experiência da maternidade e poderem proteger e ser protegida.
Será?
É isso?
Só isso?
Simples?
Então, com licença que eu vou ali ser feliz e já volto!Vou buscar o que é pra ser meu...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Arlequim
Todos os dias eu busco em algum lugar da minha essência um motivo novo pra sorrir.
Confesso que algumas vezes tem sido difícil, em alguns momentos quase impossível...
mas afinal de contas, o palhaço existe pra fazer os outros sorrirem, pena que eu não esteja segurando a onda de ficar driblando as ansiedades, de escondê-las.
Gostaria de ser mais arlequim, mas tenho sido um tanto pierrot ultimamente...
Não dá pra ficar fazendo graça com tudo e eu sei que às vezes sou um pouco ou quase piegas.
Citando Oswaldo Montenegro
"...Talvez por isso eu sopre a flauta numa época de computadores,
a modernidade me assusta e eu de casulo em casulo, procuro defender meu coração de manteiga
dos calores fatais..."
Mesmo que riam de mim, eu insisto que as minhas histórias ou as histórias da vida de qualquer mulher como eu, sensível demais, com valores tão diferentes daqueles que o mundo moderno nos impõe com anseios que nem mesmo eu poderia explicar, de dentro do meu coração, são as verdades mais verdadeiras, nada superficiais, são detalhes, e tão profundos, que vêm lá do fundo desse universo insano e ao mesmo
tempo tão consciente, que é a minha alma.
sim, eu me sinto sozinha
não vou negar, nem posso, tá estampado na minha latinha
tá intrínseco na minha voz e em tudo que eu faço
às vezes o que espero é apenas um telefonema que nunca chega, um pequeno gesto, um carinho via email, carinho sms...
"...não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz..."(lembra, Vanessa da Mata)
tá mas eu não sou perigosa, não sou macumbeira, não vou sair na capoeira não...
eu sou de paz, eu sou do bem mas...
não me deixe só
as minhas bandeiras eu sempre carreguei sozinha. Fico pensando se não fui eu mesma que me distanciei do mundo, com tantas bandeiras, com tantos anseios
com tanto trabalho, com essa força que assusta muita gente.
Ninguém está acostumado a me ver assim, na verdade foram poucos os que me viram assim, triste.
Tá eu to triste mesmo, não tô nem aí pra o que o mundo vai pensar. Eu também posso ficar triste. Aliás, quem é que se preocupa com isso?
O meu problema é a intensidade, já me acusaram disso. Mea culpa.
Relax!
Relax é a palavra que mais ouvi em toda a minha vida. Seria preciso uns mil Valiuns pra me fazer chegar nesse estado.
Não, eu sou uma pilha, sou ligada em 220 V talvez, meu valiun é o colo, é o carinho, é o beijo. É isso.
Eu tenho fome, tenho sede, tenho frio, tudo isso eu suporto, mas a solidão é o que eu não aprendi a suportar, e se querem saber, eu nem quero.
Uma vez, quando me sentia sozinha, ganhei um cachorro, o Bambam. Eu conversava com ele, eu me enroscava nele, o deixava lamber meu rosto, ele até lambia minhas
lágrimas quando eu chorava.
Foi uma forma legal de suportar a solidão que eu passava, mesmo estando acompanhada, naqueles anos.
Eu tenho uma vontade maluca de chutar o balde de tudo...To escrevendo isso e to rindo...porque eu sei que eu não vou fazer, não vou chutar balde nenhum, vou continuar engolindo sapos, chorando ao telefone, sendo a mesma menina boazinha e apaixonada por tudo que parece ter vida, que acredita nas pessoas, acredita no amor,
num mundo melhor, eu vou continuar sonhando com o cara montado no cavalo branco vindo em minha direção e bradando palavras de amor aos quatro ventos, pra mim.
Uhuuu, dá pra entender alguém como eu? Duvido, hahaha, desafio.
Bom, então diante desse monte de maluquices que vem de dentro dessa pessoa aqui, só resta saber onde é que vai parar isso tudo?
Será que eu terei serenidade suficiente pra passar esse período de solidão sem um cachorro?
Hahaha, eu to muito engraçada hoje... é o palhaço arlequim...ele se manifesta em horas meio impróprias às vezes.
Ok, ok, inda bem que eu tenho alguns amigos com quem sei que posso contar. São eles que tem segurado a minha onda, mas eu me sinto uma verdadeira mala sem alça
com as minhas balelas, que saco tudo isso...
Tá vou parar de escrever, já to ficando chata, eu sei.
Fui.
Game Over!
Confesso que algumas vezes tem sido difícil, em alguns momentos quase impossível...
mas afinal de contas, o palhaço existe pra fazer os outros sorrirem, pena que eu não esteja segurando a onda de ficar driblando as ansiedades, de escondê-las.
Gostaria de ser mais arlequim, mas tenho sido um tanto pierrot ultimamente...
Não dá pra ficar fazendo graça com tudo e eu sei que às vezes sou um pouco ou quase piegas.
Citando Oswaldo Montenegro
"...Talvez por isso eu sopre a flauta numa época de computadores,
a modernidade me assusta e eu de casulo em casulo, procuro defender meu coração de manteiga
dos calores fatais..."
Mesmo que riam de mim, eu insisto que as minhas histórias ou as histórias da vida de qualquer mulher como eu, sensível demais, com valores tão diferentes daqueles que o mundo moderno nos impõe com anseios que nem mesmo eu poderia explicar, de dentro do meu coração, são as verdades mais verdadeiras, nada superficiais, são detalhes, e tão profundos, que vêm lá do fundo desse universo insano e ao mesmo
tempo tão consciente, que é a minha alma.
sim, eu me sinto sozinha
não vou negar, nem posso, tá estampado na minha latinha
tá intrínseco na minha voz e em tudo que eu faço
às vezes o que espero é apenas um telefonema que nunca chega, um pequeno gesto, um carinho via email, carinho sms...
"...não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz..."(lembra, Vanessa da Mata)
tá mas eu não sou perigosa, não sou macumbeira, não vou sair na capoeira não...
eu sou de paz, eu sou do bem mas...
não me deixe só
as minhas bandeiras eu sempre carreguei sozinha. Fico pensando se não fui eu mesma que me distanciei do mundo, com tantas bandeiras, com tantos anseios
com tanto trabalho, com essa força que assusta muita gente.
Ninguém está acostumado a me ver assim, na verdade foram poucos os que me viram assim, triste.
Tá eu to triste mesmo, não tô nem aí pra o que o mundo vai pensar. Eu também posso ficar triste. Aliás, quem é que se preocupa com isso?
O meu problema é a intensidade, já me acusaram disso. Mea culpa.
Relax!
Relax é a palavra que mais ouvi em toda a minha vida. Seria preciso uns mil Valiuns pra me fazer chegar nesse estado.
Não, eu sou uma pilha, sou ligada em 220 V talvez, meu valiun é o colo, é o carinho, é o beijo. É isso.
Eu tenho fome, tenho sede, tenho frio, tudo isso eu suporto, mas a solidão é o que eu não aprendi a suportar, e se querem saber, eu nem quero.
Uma vez, quando me sentia sozinha, ganhei um cachorro, o Bambam. Eu conversava com ele, eu me enroscava nele, o deixava lamber meu rosto, ele até lambia minhas
lágrimas quando eu chorava.
Foi uma forma legal de suportar a solidão que eu passava, mesmo estando acompanhada, naqueles anos.
Eu tenho uma vontade maluca de chutar o balde de tudo...To escrevendo isso e to rindo...porque eu sei que eu não vou fazer, não vou chutar balde nenhum, vou continuar engolindo sapos, chorando ao telefone, sendo a mesma menina boazinha e apaixonada por tudo que parece ter vida, que acredita nas pessoas, acredita no amor,
num mundo melhor, eu vou continuar sonhando com o cara montado no cavalo branco vindo em minha direção e bradando palavras de amor aos quatro ventos, pra mim.
Uhuuu, dá pra entender alguém como eu? Duvido, hahaha, desafio.
Bom, então diante desse monte de maluquices que vem de dentro dessa pessoa aqui, só resta saber onde é que vai parar isso tudo?
Será que eu terei serenidade suficiente pra passar esse período de solidão sem um cachorro?
Hahaha, eu to muito engraçada hoje... é o palhaço arlequim...ele se manifesta em horas meio impróprias às vezes.
Ok, ok, inda bem que eu tenho alguns amigos com quem sei que posso contar. São eles que tem segurado a minha onda, mas eu me sinto uma verdadeira mala sem alça
com as minhas balelas, que saco tudo isso...
Tá vou parar de escrever, já to ficando chata, eu sei.
Fui.
Game Over!
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